Luanda - O leilão de gado, realizado de 21 a 23 deste mês, na província da Huíla, no quadro da 21ª edição da Feira Agro-Pecuária, rendeu 189 milhões 500 mil kwanzas, com a venda de 600 animais agrupados em 116 lotes, entre bovinos, caprinos, ovinos e aves.

Comparativamente a edição anterior, houve um aumento de 38 milhões. 500 mil kwanzas e 50 animais.

O evento foi organizado pela Cooperativa dos Criadores de Gado do Sul de Angola (CCGSA), em parceria com a Federação Nacional das Cooperativas Pecuárias de Angola (FENACOOPA).

Em declarações á ANGOP, segunda-feira, o porta-voz da FENACOOPA, Victor Panzo, disse que o valor arrecadado resultou da venda de 600 animais agrupados em 116 lotes entre bovinos, caprinos e ovinos, assim como aves, efectivo animal dos criadores da região sul do país.

Afirmou que a feira superou as expectativas, pois contou com 115 expositores, entre fazendas, empresas e serviços de tecnologia, de comunicação e técnicos para dar suporte aos criadores de gado e agricultura.

A fonte revelou que a feira recebeu diversos visitantes provenientes de países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), de Portugal, Alemanha, França e Brasil, assim como cidades nacionais, que compraram gado para criação e abate.

"Trouxemos aqui gado de boa qualidade. Estamos a falar de gado bovino, caprino e ovinos, assim como aves, que estiveram no leilão a preços bastante competitivos. Saímos satisfeitos com essa organização", frisou.

Disse existirem questões que preocupam, como os casos de roubo e furto de gado, as condições onde os criadores estão isolados, serviços de energia, água, estradas, que devem ser solucionados para melhorar a actividade e aumentar a produção da carne em Angola, numa velocidade mais acentuada.

Em exposição, estavam patentes produtos agrícolas, equipamentos tecnológicos, sementes, vacinas para animais, máquinas e tractores e outros, assim como 600 cabeças de gado entre bovino, caprino, ovinos, suínos e aves.

A feira visou demonstrar as potencialidades dos produtos da região sul e proporcionar um ambiente privilegiado, em que os diversos actores da cadeia do agro-negócio possam interagir de forma aberta.