COMBUSTíVEL

Angola compra menos 18 por cento de derivados de petróleo

Posto de combustível Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

16/08/2025 10h23

Luanda - Angola adquiriu nove milhões 442 mil 565 toneladas métricas de derivados de petróleo, nos últimos três meses, o que representa um decréscimo de cerca de 18 por cento, em relação ao trimestre anterior.

De acordo com o director-geral do Instituto Regulador de Derivados de Petróleo, Luís Fernando, no período em referência o país gastou 438 milhões de dólares.

Ao intervir na reunião de balanço dos derivados de petróleo referente ao segundo trimestre de 2025, esta quinta-feira, sublinhou que, entre os produtos, destaque para o gasóleo com 59,6 por cento, gasolina (25), jet A1 (6,7) e petróleo iluminante (0,9).

Luís Fernando deu a conhecer que a capacidade de armazenagem instalada em terra mantém-se a 675 mil 968 metros cúbicos, reiterando a previsão da entrada em funcionamento do terminal oceânico da Barra do Dande, que tem uma capacidade de 582 mil metros cúbicos.

Dados disponíveis indicam que no primeiro trimestre de 2025, a compra esteve avaliada em cerca 662 milhões de dólares, com a importação de um milhão 147 mil 248 toneladas métricas de produtos petrolíferos.

A gasolina foi o combustível mais importado, representando 55,8 por cento do volume total.

Luís Fernando adiantou que, em termos de distribuição, o país conta com mil 204 postos de abastecimento, estando registados, neste segundo trimestre, 919 em estado operacional, na sua maioria detidos pela Sonangol.

Com efeito, a Sonangol detém 325 postos de abastecimento, a Pumangol 83, a Sonagalp 63, a Total Energies 53 e a Eto Energia três, números ainda insuficientes para atender o país todo, sublinhando ainda a existência de outros 392 postos contentorizados, em todo o território nacional.

Em termos de vendas, indicou que o volume global foi de um milhão 208 mil 425 toneladas métricas, representando um decréscimo de aproximadamente sete por cento, com relação ao trimestre anterior, sendo a Sonangol a companhia que mais vendeu, com 62,8 por cento.

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