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Presidente da República defende produção de hidrocarbonetos no on-shore angolano

Presidente da República, João Lourenço
Presidente da República, João Lourenço Imagens: Edições Novembro

Redacção

Publicado às 12h18 03/09/2025 - Actualizado às 14h14 03/09/2025

Luanda - A exploração e produção de hidrocarbonetos no on-shore angolano foi defendida, hoje, quarta-feira, em Luanda, pelo Presidente da República, João Lourenço, durante o discurso de abertura da Conferência Internacional Oil & Gas 2025.

Para o Chefe de Estado, a exploração e produção de hidrocarbonetos no on-shore angolano deve ser estimulada e promovida, tendo em conta os baixos custos operacionais e a necessidade de se aproveitar todo o potencial existente, a julgar pelos estudos realizados e algumas concessões já feitas, que devem efectivamente começar a trazer resultados.

Por outro lado, reconheceu que o país mantém a aspiração de se afirmar como um produtor competitivo de hidrocarbonetos, contribuindo de forma significativa para a segurança energética mundial e estando comprometido com a transição energética em África e no Mundo.

Disse, ainda, que as acções do sector petrolífero devem promover a exploração responsável e sustentável dos recursos energéticos fósseis, destinando parte das receitas e capacidade técnica para gradualmente fomentar e fortalecer o surgimento de uma indústria de energias renováveis, nomeadamente a solar, eólica, biomassa e outras.

Participam na sexta edição da Conferência Angola Oil & Gas 2025, de cerca de dois mil e 500 delegados e 500 organizações de mais de 40 países.

A decorrer, durante dois dias, sob o lema “Angola 50 Anos: Petróleo e gás como motor de desenvolvimento”, o considerado maior evento de petróleo e gás do país, a conferência visa reforçar a importância estratégica do sector energético na economia nacional e internacional, indica uma nota de imprensa distribuída à imprensa.

De acordo com a nota, o certame, envolvendo cerca de 100 oradores para vários temas, contempla um espaço dedicado as startups e a inovação tecnológica aplicada ao sector energético, além de discutir e celebrar o papel estratégico do país, ao longo das últimas cinco décadas, assim como projectar o futuro da indústria petrolífera.

Entre os oradores confirmados destacam-se ministros da Energia e dos Hidrocarbonetos de Angola, Namíbia, Congo, República Democrática do Congo e Cote D'Ivoire, bem como destacados executivos de multinacionais petrolíferas, como a Total Energies, Chevron, ExxonMobil, BP, Eni, SLB, Azule Energy e Etu Energias.

Participam ainda na conferência, representantes de instituições financeiras e de investimento de referência, líderes de associações empresariais e reguladores regionais, estando prevista a assinatura de acordos de cooperação empresarial e memorandos de entendimento.

Os instrumentos jurídicos, envolvendo companhias nacionais e internacionais, instituições financeiras e reguladores, visam consolidar projectos de exploração e desenvolvimento e criar oportunidades no sector energético angolano e regional.

O programa da conferência inclui palestras, plenárias, painéis ministeriais e sessões temáticas, abordando assuntos sobre a exploração e o desenvolvimento, downstream, sustentabilidade, digitalização, transição energética e financiamento.

O evento conta com o apoio do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), do Instituto Regulador dos Derivados de Petróleo (IRDP), da Sonangol e da Câmara Africana de Energia.

De acordo com a nota de imprensa, a conferência reforça, igualmente, o compromisso de Angola em manter-se como um dos maiores produtores de petróleo de África, com investimentos previstos de mais de 60 mil milhões de dólares, nos próximos cinco anos.

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