Luanda – Cerca de 400 empresas chinesas de médio e grande porte operam em Angola, com um investimento acumulado de aproximadamente 27 mil milhões de dólares norte-americanos, informou, esta semana, em Luanda, o embaixador da China em Angola, Zhang Bin.

De acordo com o diploma, que falava na abertura da Feira de Emprego das Empresas Chinesas, na Universidade Agostinho Neto, esse investimento permitiu a criação de um número significativo de empregos e receitas fiscais, além de formar diversos profissionais locais.

Referiu que muitas empresas chinesas, guiadas pelo princípio de benefício mútuo e desenvolvimento conjunto, têm participado activamente na construção económica de Angola, actuando em áreas como infra-estrutura, energia e mineração, agricultura, indústria, comunicações, serviços e finanças.

Essas empresas, continuou, além de contribuírem para o desenvolvimento económico do país, integraram-se "profundamente" à sociedade local.

“Angola é um país rico em recursos naturais, cheio de vitalidade e esperança, com enorme potencial de desenvolvimento. A Universidade Agostinho Neto, como a mais prestigiada instituição de ensino superior de Angola, sempre tem seguido o princípio de buscar a verdade e servir à sociedade, formando um grande número de talentos notáveis para Angola e para todo o continente africano”, ressaltou.

Zhang Bin disse que Angola e China são amigos e parceiros que caminham lado a lado, ressaltando que o Governo chinês dá grande importância à cooperação mutuamente benéfica com o país e incentiva as empresas chinesas a cumprirem activamente suas responsabilidades sociais, oferecendo aos jovens angolanos mais oportunidades de formação profissional e desenvolvimento de carreira.

No seu entender, a amizade entre ambos países tem raízes profundas e vem produzindo resultados frutíferos.

Neste sentido, augurou que a feira sirva como um novo ponto de partida para aprofundar ainda mais a cooperação entre os dois países na formação de talentos e na promoção do emprego, permitindo que os sonhos da juventude floresçam e que a amizade sino-angolana produza frutos ainda mais abundantes.

Sobre o certame, disse ainda que tem o propósito de construir uma plataforma de cooperação e escolha mútua, sendo, por um lado, ajudar as empresas chinesas a atrair mais talentos angolanos, promovendo a localização e o desenvolvimento sustentável delas.