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Da Redacção
A Procuradoria-Geral da República (PGR) já concluiu acusação a partir do processo "Operação Caranguejo", que tem como arguido principal o antigo membro da Casa de Segurança do Presidente da República, Major Pedro Lussaty, detido desde Junho deste ano.
Major Pedro Lussaty é o protagonista de uma burla que lesou o Estado angolano em mais de 60 milhões de dólares num processo de dezenas de páginas que conta com um longo elenco de 51 arguidos e 213 testemunhas.
Lussaty foi apanhado na posse de milhões de dólares e kwanzas, e de algumas centenas de euros, em caixotes, malas e viaturas, bem como protagonista de uma vida extravagante e muito luxuosa, Lussaty é o rosto visível de uma fraude tentacular de contornos ainda não totalmente esclarecidos.
Entre os crimes imputados aos arguidos estão peculato, recebimento indevido de capitais, associação criminosa, branqueamento de capitais, comércio ilegal de moeda e abuso de poder.
O esquema fraudulento prosseguiu entre os anos de 2008 e 2018, e durante esses anos, terão sido desviados cerca de 62 milhões de dólares da Casa de Segurança do Presidente da República.