A Sino-Ord localizado na comuna da Barra do Dande, província do Bengo, vai exportar mosaico e azulejo para Zâmbia e Zimbabwe em 2022, disse quarta-feira, 8, o director executivo da empresa Vivaldo Ramos.
O Complexo Industrial Sino-Ord, cresceu em termo de capacidade produtiva em 2021, 70 por cento em média diária, a indústria hoje produz 40 mil caixas de mosaico e 42 mil de azulejo.

O nosso crescimento permitiu-nos criar algumas linhas de exportação. Já temos dois contratos firmados com importadores grossistas da Zâmbia e do Zimbabwe e temos boas perspectivas de negócio na Namíbia e prevemos para próximo ano abrir um escritório na África do Sul disse director executivo da empresa.

O Complexo está construída numa área total de 400 hectares, onde foram investidos cerca de 50 milhões de dólares. Actualmente, o complexo industrial conta com três unidades fabris, sendo uma de cerâmica, uma de esmalte e outra de papelão. Cerca de 80 por cento da matéria-prima utilizada no fabrico de mosaico e azulejo é adquirida no país, principalmente no município do Nambuangongo, província do Bengo.

A empresa tem mais de dois mil trabalhadores, sendo que 85 por cento da força de trabalho é composta por cidadãos nacionais e 15 por cento representada por estrageiros. O director executivo da Sino-Ord negou todas as informações postas a circular em vários órgãos de comunicação e nas redes sociais que apontavam que há mais de um ano que empresa mantem, em cárcere privado, a maioria dos trabalhadores.

Sobre o assunto, Vivaldo Ramos acrescentou que, devido à pandemia da Covid-19, a administração da fábrica reuniu com os trabalhadores para definir uma estratégia de trabalho para o ano de 2020. Neste âmbito, as partes acordaram que os trabalhadores interessados ficariam na fábrica, para receberem um bónus de 25 por cento dos seus ordenados no final de cada mês.

"A medida foi tomada para evitar a propagação do vírus e criámos todas as condições sociais para eles", afirmou o responsável, garantindo que, em relação ao grau de cumprimento das recomendações da Inspecção Geral do Trabalho (IGT), a Sino-Ord encontra-se numa escala acima de 80 por cento.