A Empresa Nacional de Prospecção, Exploração, Lapidação e Comercialização de Diamantes de Angola (ENDIAMA E.P) pós fim ao modelo de presidência rotativa que mantinha com a congénere AlRosa bem como a eliminação do Conselho de Supervisão na Sociedade Mineira de Catoca.

Fontes próxima ao processo disseram que a medida é de aplicação imediata e irreversível, o Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE), na qualidade de representante do accionista Estado nas empresas públicas já foi informada sobre o assunto.

A ENDIAMA sustenta o desentendimento na alegada ingerência e insubordinação sucessivas das entidades ligadas a AlRosa, que não se submetem às autoridades designadas por angolana, mostrando um claro desrespeito e violação à soberania nacional.

"A Endiama viu-se obrigada a reverter as cedências feitas, até ao momento, uma vez que a boa fé da parte angolana, tem sido aproveitada para implementar um sistema que choca com o nosso dever institucional de ajudar o Estado a preservar a soberania sobre os recursos minerais”, avançou a fonte.

A diamantífera angolana (Endiama) e a empresa russa de exploração de diamantes AlRosa, são os maiores acionistas da sociedade mineira de Catoca, depois de terem comprado em janeiro 16,4% das acções da Wargan, que os fez crescer em acções na empresa agora com 14% cada.

Para a compra dos activos, a Endiama e AlRossa, pagaram um montante a Wargan de cerca de 70 milhões de dólares americanos, (equivalente a 41,4 mil milhões de kwanzas).

Lembrar que a Sociedade Mineira de Catoca Lda é uma empresa angolana de prospecção, exploração, recuperação e comercialização de diamantes, constituída pela Endiama (Angola), com 41 por cento, AlRosa (Rússia), com 41 por cento e a Lev Leviev International – LLI (China), com 18 por cento.