A privatização da transportadora aérea de bandeira angolana TAAG, só em 2023, garantiu terça-feira (09), em Luanda, o presidente do Conselho de Administração do Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE), Patrício Bicudo Vilar devido a problemas económicos internacionais.

A TAAG é uma empresa estratégica e com um valor financeiro muito alto, o que faz acreditar que não haja ninguém nestas circunstâncias que queira comprar a preço real do activo, acrescentou o (PCA).

Vilar fez o balanço do Programa de Privatizações (PROPRIV) justificando que a pandemia afetou negativamente o sector económico e financeiro do mundo, transformando muitos compradores internacionais em vendedores.

Privatizar uma empresa de aviação no momento actual é fazer nada, pois não haverá compradores justos. O sector está a recuperar e vai levar o seu tempo, disse Patrício Bicudo Vilar.

Estão na mesma condição e a sofrer grandes reestruturação por iniciativa interna e até mesmo a nível dos próprios sectores, as empresas angolanas Sonangol e a Endiama.

Vilar disse ainda que, privatizar estas empresas neste momento, sairíamos a perder na mesma. O líder do (IGAPE) sublinhou que cerca de 40 empresas foram privatizadas até agora e renderam ao Estado angolano mais de 800 mil milhões de Kwanzas e previsão do Estado é de privatizar 195 activos.

As acções permitem fazer um balanço de 41 privatizações com um total de 800 e 300 mil milhões de kwanzas, desses, cerca de 400 mil milhões já recebidos totalmente acrescentou o líder do (IGAPE). (António Matamba)