Mais 11 mil hectares disponíveis para o investimento no Okavango


Está aberta aos investidores nacionais e estrangeiros o Pólo de Desenvolvimento Turístico da Bacia de Okavango (PDTBO) para a edificação de infra-estruturas turísticas numa extensão de terra de 12 mil hectares.
O Pólo de Desenvolvimento Turístico da Bacia de Okavango (PDTBO) é um projecto do Estado angolano, situado entre as margens dos rios Cubango e Cuito, no município do Dirico e que faz fronteira com a República da Namíbia como garantiu o director do pólo João Francisco Gime Sebastião.
O responsável do gigante Turístico acrescentou que o projecto carece de serviços básicos, com realce para vias de acesso, sistemas de telecomunicações, rede de distribuição de água potável e de energia eléctrica.
Gime Sebastião disse também, que o pólo é uma extensão do mega projecto turístico internacional de conservação ambiental chamado Okavango/Zambeze, que está a ser executado por cinco países designadamente Angola, Botswana, Namíbia, Zâmbia e Zimbabwe.
Entre os cinco Estados membros, Angola, é o único que ainda não ratificou o acordo de implementação do Projecto Okavango/Zambeze. Segundo o directo do Pólo de Desenvolvimento Turístico da Bacia de Okavango (PDTBO) esta situação tem contribuído negativamente no acesso aos fundos doados pela comunidade internacional para o desenvolvimento da zona.
Botswana, Namíbia, Zâmbia e Zimbabwe são os grandes beneficiários das doações internacional e têm sido implementados para criação de infra-estruturas hoteleiras para acomodação dos turistas.
De acordo com o plano director para o desenvolvimento turístico, o projecto seria desenvolvido num período de 15 anos, mas tendo em conta as dificuldades financeiras, foram desenvolvidas apenas acções ligadas ao apoio às comunidades que habitam ao redor do projecto, para a prática da agricultura de conservação, com o intuito de adaptá-las à realidade futura.(AM)

