Preços do petróleo sobe mais de 3% devido a sanções impostas à Rússia


No mercado petrolífero, os preços do crude subiram mais de 3% face à semana passada, depois de Joseph Borrell, o principal diplomata da União Europeia, em comunicado ter dito que o bloco está a trabalhar com “urgência” na elaboração de novas sanções contra a Rússia que poderá proibir paulatinamente as importações do petróleo russo.
O Brent do Mar do Norte, negociado em Londres, que serve de referência as exportações angolanas sai de 1,28% para 108,17 dólares por barril, impulsionado pela pressão cada vez maior para que a União Europeia imponha sanções ao ouro negro russo.
A produção russa de ouro negro continua a cair e os protestos na Líbia continuam a prejudicar o funcionamento normal das cadeias de abastecimento.
A subida dos preços da commodity foram impulsionadas pelas interrupções da produção na Líbia e pelas incertezas sobre as negociações do acordo nuclear com o Irão e alívio das restrições contra a Covid-19 na China. O petróleo subiu mais de um terço este ano, para um nível que não era visto desde 2008.
Estados Unidos de América e Reino Unido já decidiram colocar um ponto final nas importações russas de petróleo ao mesmo tempo que Washington e alguns dos aliados anunciaram a libertação de reservas estratégicas para fazer frente à procura.
Na última semana foi divulgado o relatório mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), onde se prevê uma redução no aumento da oferta de produtores fora do Cartel em 2022. Espera-se que a oferta destes países atinja os 2,7 milhões de barris por dia.

