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Refinaria de Cabinda: por que alterações nos contratos e prazos?

História da refinaria de Cabinda passou por diversas alterações
História da refinaria de Cabinda passou por diversas alterações Imagens: Reprodução

Publicado às 16/05/2022 11h18

O projecto da refinaria de Cabinda foi entregue a dois anos e meio ao grupo Gemcorp por cedência directa, depois de ser comunicada a rescisão do contrato com a empresa United Shine dois dias antes da referida quebra de contrato.

A refinaria apresentada no princípio com um investimento de mais de 300 milhões de dólares americanos e com o fim da execução das obras previstas em 18 meses. Depois de algum tempo, veio explicar-se que o investimento seria de 470 milhões de dólares e o funcionamento do projecto estava fixado para o final de 2021.

Já em 2020 foi comunicado que o projecto custaria 920 milhões de dólares, mais 30 milhões para a construção de dois pipelines de gasóleo e gasolina da refinaria para o Terminal Oceânico de Cabinda, e que a conclusão das obras para a primeira fase seria para o final do 1º trimestre de 2022.

Ficamos a saber também, que as obras ficariam a cargo do consórcio Lambert (a Lambert Eletronic) subempreitadas pelas as empresas Mota-Engil e Omatapalo como construtoras, por ter terminado o concurso internacional concluído nos finais de 2019.

No princípio de 2021 em entrevista ao Jornal Expansão, o ministro dos Recursos Minerais Petróleo e Gás, Diamantino de Azevedo, garantiu que o prazo de entrega da refinaria de Cabinda seria no primeiro trimestre de 2022 e na mesma semana focou-se a saber também que seria a Odebrechet a realizar as obras de infraestruturas para os módulos de refinação.

O presidente da República de Angola, João Lourenço, disse no dia 6 de Janeiro de 2022, numa entrevista coletiva cedida aos Jornalistas, que a refinaria entraria em funcionamento em Junho deste ano.

Entretanto na sua última viagem a Cabinda, o Presidente da República, num acto de massas, garantiu que a primeira fase da refinaria de Cabinda será inaugurada no final deste ano.

E mesmo com os vários problemas viveis, a verdade é que em dois anos e meio as estimativas dos custos da refinaria de Cabinda triplicaram e o prazo de execução também aumentou para mais um ano. O projecto também recebeu o maior incentivo fiscal atribuído alguma vez a uma empresa privada da nossa história. (António Matamba)

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