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Ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia apresenta demissão

Ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia apresenta demissão
Ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia apresenta demissão Imagens: DR

Redacção

Publicado às 08h26 04/09/2024

Kiev - O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmitry Kuleba, apresentou hoje a demissão, numa carta dirigida ao Verkhovna Rada (parlamento) do país.

"O Verkhovna Rada recebeu uma declaração do ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, D.I. Kuleba, sobre a sua demissão", escreveu o presidente do parlamento, Ruslan Stefanchuk, nas redes sociais.

O responsável anunciou ainda que a demissão de Kuleba vai ser discutida numa das próximas sessões plenárias do parlamento.

Kuleba, 43 anos, ocupa a liderança dos Negócios Estrangeiros desde 2020 e liderou a diplomacia ucraniana durante a guerra.

A demissão surge poucos dias depois dos ministros da Justiça, das Indústrias Estratégicas e do Ambiente terem apresentado também a demissão ao Parlamento, juntamente com o diretor do Fundo de Propriedade do Estado.

O porta-voz do partido do líder ucraniano, Servo do Povo, no parlamento, David Arajamia, disse na terça-feira, que o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, deverá anunciar, nesta quarta-feira, mudanças em mais de metade do Governo.

"Tal como prometido, esta semana podemos esperar uma mudança importante no Governo. Mais de 50% dos membros do Conselho de Ministros vão sofrer alterações", anunciou Arajamia no Telegram, quando começaram a circular vários nomes que estão de saída do executivo.

Arajamia explicou na plataforma de mensagens Telegram que as demissões serão anunciadas hoje e as nomeações dos novos membros do Governo um dia depois.

A confirmar-se, a remodelação governamental ocorre numa fase sensível da invasão russa, iniciada em Fevereiro de 2022.

Enquanto as forças ucranianas reivindicam o controlo de parte da província russa de Kursk, as tropas da Rússia continuam a progredir na frente de Donetsk, no leste da Ucrânia, ao mesmo tempo que os seus raides aéreos castigam as infraestruturas energéticas do país, antes da chegada do inverno.

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