Donald Trump alvo de nova tentativa de assassinato
Florida - O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi alvo de uma nova tentativa de assassinato, neste domingo, enquanto jogava golfe, em West Palm Beach, Estado da Flórida, noticiou hoje a estação televisiva CBS News
A imprensa americana assegura que Donald Trump, que é candidato à Presidência dos Estados Unidos pelo Partido Republicano, está seguro após um incidente ocorrido perto de seu clube de golfe na Flórida.
O FBI, a polícia federal americana, diz que está a investigar a "aparente tentativa de assassinato" de Trump.
A polícia diz ter detido um suspeito, Ryan Wesley Routh, de cerca de 50 anos, segundo declarações das autoridades americana à BBC e CBS News.
A informação sobre os tiros foi mencionada inicialmente pelo director dos serviços de comunicação da campanha republicana, Steven Cheung, que na ocasião garantiu que Trump estava seguro e que não havia mais detalhes naquele momento.
Esta é a segunda vez em dois meses que o republicano é alvo de violência armada durante a corrida eleitoral.
Em 13 de Julho, o ex-presidente sofreu um atentado a tiros durante um comício, na cidade de Butler, estado da Pensilvânia. Trump foi atingido por um tiro de raspão de um fuzil AR-15 na orelha direita e levado para o hospital.
Na ocasião, um homem que assistia o comício morreu e outros dois foram socorridos em estado grave. O atirador, identificado como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, foi morto pelo Serviço Secreto.
Presidente Joe Biden pede reforço da segurança para Donald Trump
Entretanto, o Presidente cessante dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que deu ordens para reforçar a protecção de Donald Trump, após o candidato republicano à presidência ter sido alvo de uma nova tentativa de assassínio.
Num comunicado divulgado no domingo, Biden disse ter pedido à sua administração para garantir que os Serviços Secretos "tenham todos os recursos, capacidades e medidas de protecção necessárias para garantir a segurança contínua" de Trump.
Biden sublinhou ainda que está a decorrer uma investigação sobre o incidente e que as forças de segurança estão a reunir mais detalhes sobre o que aconteceu.
Também a rival democrata na corrida à presidência dos Estados Unidos, Kamala Harris, emitiu um comunicado a condenar a violência política, dizendo estar "profundamente perturbada" com o incidente.