Israel ameaça Khamenei após bombardeamento ter deixado 40 feridos


Jerusalém - Israel alertou esta quinta-feira que “não se pode permitir” que o líder supremo iraniano, Ali Khamenei, continue a existir, após uma salva de mísseis ter atingido o território israelita e ferido 40 pessoas, informou a AFP.
No sétimo dia do conflito sem precedentes entre os dois rivais do Médio Oriente, o presidente norte-americano Donald Trump, aliado de Israel, não descartou uma acção militar para interromper o programa nuclear do Irão, acusado de tentar desenvolver armas atómicas, o que Teerão nega.
Após um ataque particularmente violento envolvendo dezenas de mísseis iranianos, várias regiões de Israel estavam em alerta e os moradores refugiaram-se em abrigos.
O Hospital Soroka, em Bersheba, no sul do país, foi atingido por um ataque iraniano e sofreu “danos significativos”, informou o centro de saúde, que reportou 40 feridos.
O ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel relatou um “ataque directo” a este centro médico, que atende principalmente soldados israelitas feridos na guerra em Gaza.
Após o ataque, o Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) pediu o “respeito” e a “protecção” dos hospitais em nome do direito internacional.
O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, afirmou logo depois que o líder supremo do Irão, aiatolá Ali Khamenei, “não pode continuar a existir”.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse em conferência de imprensa no hospital atacado que Israel fará “desaparecer” a ameaça dos mísseis nucleares e balísticos do Irão.