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Trump dá 50 dias para Rússia encerrar guerra na Ucrânia

Trump dá 50 dias para Rússia encerrar guerra na Ucrânia
Trump dá 50 dias para Rússia encerrar guerra na Ucrânia Imagens: DR

Redacção

Publicado às 21h00 15/07/2025 - Actualizado às 21h00 15/07/2025

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deu à Rússia o prazo de 50 dias para encerrar a guerra na Ucrânia ou enfrentar novas sanções e anunciou o envio iminente de uma grande quantidade de armas a Kiev através da OTAN, noticia a AFP.

O presidente russo, Vladimir Putin, recusa-se a encerrar a guerra iniciada em Fevereiro de 2022. A ofensiva intensificou-se nas últimas semanas, de modo paralelo ao impasse nas negociações lideradas pelos Estados Unidos para encerrar os combates na Ucrânia.

“Estamos muito, muito descontentes” com a Rússia, disse Trump na segunda-feira à imprensa durante uma reunião com o secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, na Casa Branca. “Vamos aplicar tarifas muito severas se não chegarmos a um acordo dentro de 50 dias, tarifas de aproximadamente 100%”, declarou Trump.

O líder norte-americano acrescentou que seriam “tarifas secundárias” que afectariam os parceiros comerciais da Rússia. O objectivo é sufocar economicamente o país, que já enfrenta duras sanções ocidentais.

O principal parceiro comercial da Rússia no ano passado foi a China, com quase 34%, seguida da Índia, Turquia e Bielorrússia, segundo o Serviço Federal de Alfândegas da Rússia.

A China reagiu esta terça-feira às ameaças. “A coerção ou as pressões não podem resolver os problemas”, declarou Lin Jian, porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.

Trump e Rutte revelaram os termos de um acordo pelo qual a aliança militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) compraria armas dos Estados Unidos, incluindo baterias anti-mísseis Patriot, e as forneceria à Ucrânia.

“Bilhões de dólares em equipamentos militares serão comprados dos Estados Unidos, que serão destinados à OTAN (…) e rapidamente distribuídos no campo de batalha”, declarou Trump.

“Nós, os Estados Unidos, não faremos nenhum pagamento. Nós os fabricaremos, e eles pagarão”, declarou o presidente.

Rutte, ex-primeiro-ministro holandês, afirmou que a Ucrânia “receberá quantidades realmente substanciais de equipamentos militares, tanto para defesa aérea quanto mísseis e munições”.

"A Alemanha, Canadá, Dinamarca, Finlândia, Países Baixos, Noruega, Suécia e Reino Unido seriam os compradores de armas para a Ucrânia", acrescentou o chefe da OTAN.

 

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