Jornal egípcio critica medidas dos EUA contra Presidente cubano


Cairo - O jornal egípcio Al Ahram criticou hoje a decisão dos Estados Unidos de impor sanções ao Presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, e o bloqueio que Washington impõe à ilha há mais de seis décadas, noticia a Prensa Latina.
As medidas adoptadas contra o presidente e outras autoridades cubanas representam uma violação das normas e convenções básicas de coexistência entre as nações e um desrespeito ao Caribe e à América Latina, disse o jornalista Kamal Gaballa.
Enquanto a potência do norte toma essas acções, ela hospeda o criminoso de guerra israelita e primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, ele enfatizou.
A publicação considerou sem precedentes a decisão do Departamento de Estado dos EUA de impedir a entrada do presidente no país sob o pretexto de cometer graves violações de direitos humanos em Cuba.
"O secretário de Estado Marco Rubio, que é de origem cubana e sonha em retornar a Havana como líder da ilha, anunciou medidas punitivas contra autoridades cubanas e diversas propriedades, incluindo hotéis, enfatizou.
Ele lembrou que o cerco económico, comercial e financeiro contra a nação caribenha proíbe, entre outras acções, transacções financeiras directas e o turismo nos EUA, o que, segundo ele, busca aumentar a pressão sobre o governo cubano.
Al Ahram culpou o endurecimento do bloqueio dos EUA pelas "deficiências e desafios enfrentados pela economia cubana".
Repito o que sempre escrevo sobre Cuba, essa pequena ilha caribenha, seu povo e seu governo: aspira viver em segurança e paz, e proteger sua segurança e independência, afirmou o colunista.
Quando a consciência humana despertará para salvar Cuba, especialmente das medidas do governo Donald Trump, que impõe cercos e sanções ainda mais injustos?, perguntou.