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Trump disponível para falar com Lula da Silva sobre tarifas

Trump disponível para falar com Lula da Silva sobre tarifas
Trump disponível para falar com Lula da Silva sobre tarifas Imagens: DR

Redacção

Publicado às 19h11 02/08/2025 - Actualizado às 19h11 02/08/2025

Washington - O Presidente norte-americano puniu o Brasil com uma tarifa de 50% em vários produtos em retaliação às ações das autoridades judiciais contra o ex-Presidente Jair Bolsonaro, seu aliado político.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, garantiu na sexta-feira que o seu homólogo brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, pode ligar-lhe "a qualquer momento" para falar sobre as tarifas de 50% que impôs a vários podridos do país.

"Ele pode falar comigo quando quiser", disse o líder republicano à imprensa. Presidente dos Estados Unidos não quis detalhar o que o Brasil pode esperar dessa eventual conversa: "Vamos ver o que acontece, mas gosto do povo brasileiro", afirmou.

Tarifas em retaliação às ações judiciais contra Bolsonaro
O Presidente norte-americano puniu o Brasil com uma tarifa de 50% em vários produtos em retaliação às ações das autoridades judiciais contra o ex-Presidente Jair Bolsonaro, seu aliado político.

A carta em que, no dia 09 de julho, anunciou essas taxas argumentava que essa medida não respondia a motivos comerciais, mas ao que, na sua opinião, é uma "caça» às bruxas" contra Bolsonaro no processo contra ele por tentativa de golpe de Estado.

Questionado hoje sobre o motivo dessas tarifas, Trump reiterou que "as pessoas que governam o Brasil erraram".

O vice-presidente brasileiro, Geraldo Alckmin, afirmou na quinta-feira que a tarifa de 50% que os Estados Unidos impõem às importações brasileiras afetará 35,9% das vendas do país e prometeu "lutar para reduzir ainda mais esse impacto".

Num comunicado assinado por Lula da Silva na quinta-feira, o Presidente brasileiro sublinhou que "a motivação política das medidas contra o Brasil atenta contra a soberania nacional e a própria relação histórica entre os dois países", mas acrescentou que o país continua "disposto a negociar aspetos comerciais da relação com os Estados Unidos, mas não abrirá mão dos instrumentos de defesa do país previstos na sua legislação".

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