Ramala - As Forças Armadas israelitas assassinaram 251 profissionais da comunicação social na Faixa de Gaza em quase dois anos de guerra, denunciou hoje o Gabinete de Imprensa do Governo no território.

Em um comunicado, o órgão informou que as últimas vítimas fatais foram Mohammed Al-Kuwaifi, jornalista da agência de notícias Shehab; Ayman Haniyeh, fotógrafo e engenheiro de transmissão da Al-Manara; e Iman Al-Zamili, comunicador da Rede de Notícias Palestina.

Condenamos nos termos mais enérgicos o ataque sistemático, o assassinato e o massacre de jornalistas palestinos pela ocupação israelita, expressou o texto.

Apelou à Federação Internacional de Jornalistas, à Federação de Jornalistas Árabes e a todos os organismos do sector no mundo para que se pronunciem contra essa violência.

O escritório responsabilizou Israel, Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e França por “esses crimes atrozes e brutais”.

Diante dessa situação, instou a comunidade internacional a levar à justiça os líderes políticos e militares de Israel.

Pediu também que fosse exercida “uma pressão séria e eficaz para deter o genocídio e proteger os jornalistas e profissionais dos Media na Faixa de Gaza”.

A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) concedeu, em 2024, o Prémio Guillermo Cano aos jornalistas palestinos que cobrem o conflito, em reconhecimento ao seu trabalho.