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Trump ordena início de testes de armas nucleares dos EUA

Trump ordena início de testes de armas nucleares dos EUA
Trump ordena início de testes de armas nucleares dos EUA Imagens: DR

Redacção

Publicado às 19h07 30/10/2025 - Actualizado às 19h07 30/10/2025

Moscovo - O Presidente norte-americano, Donald Trump, ordenou ao Departamento de Guerra que "comece a testar" as armas nucleares dos Estados Unidos, antes de um encontro, desta quinta-feira, com o homólogo chinês, Xi Jinping.

O anúncio, que faz referência direta à Rússia e à China, surge depois de o Presidente russo, Vladimir Putin, ter ordenado um teste com um drone submarino com capacidade nuclear.

"Devido aos programas de testes realizados por outros países, solicitei ao Departamento de Guerra que comece a testar as nossas armas nucleares em pé de igualdade. Este processo terá início imediato", declarou o Presidente norte-americano, na rede social que detém, a Truth Social.

"Os Estados Unidos possuem mais armas nucleares do que qualquer outro país", escreveu o republicano.

"Atendendo ao tremendo poder destrutivo, DETESTO fazer isto, mas não tenho alternativa! A Rússia ocupa o segundo lugar e a China ocupa um terceiro lugar muito distante, mas estará ao mesmo nível em cinco anos", acrescentou Trump.

No domingo passado, o Presidente russo congratulou-se com o sucesso do teste final do míssil de cruzeiro de propulsão nuclear Bourevestnik, com "alcance ilimitado" e capaz de neutralizar, segundo Putin, praticamente todos os sistemas de interceção.

"Isso é inadequado", reagiu Trump, apelando a Vladimir Putin para que, em vez disso, "ponha fim à guerra na Ucrânia". O líder russo não reagiu à crítica.

"Na terça-feira, realizámos mais um teste com outro sistema promissor: um drone submarino Posêidon", declarou Vladimir Putin, durante uma visita a um hospital militar, transmitida na quarta-feira pela televisão pública russa.

Segundo Moscovo, o drone Posêidon é movido a energia nuclear e também pode transportar cargas atómicas.

"Nenhum outro aparelho no mundo se compara a este em termos de velocidade e profundidade" em que opera, garantiu o líder do Kremlin, afirmando que "não há forma de o intercetar".

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