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Parlamento Europeu vota programa de reforço da indústria de defesa

Parlamento Europeu vota programa de reforço da indústria de defesa
Parlamento Europeu vota programa de reforço da indústria de defesa Imagens: DR

Redacção

Publicado às 21h00 25/11/2025

Bruxelas - O Parlamento Europeu (PE) deverá aprovar hoje o programa da Comissão Europeia para reforçar a indústria de defesa na União Europeia (UE), na sessão plenária que começou ontem na cidade francesa de Estrasburgo.

O programa, o primeiro nesta área e que já foi informalmente aprovado pelos colegisladores (PE e Conselho da UE), foi ainda concebido para promover a contratação pública conjunta europeia, intensificar a indústria transformadora e aumentar o apoio à Ucrânia.

A proposta de lei — que será debatida e votada na terça-feira – estabelecerá o primeiro programa da indústria da defesa europeia, visando reforçar a base tecnológica e industrial da defesa europeia, bem como as capacidades de defesa da UE.

O acordo provisório confirma o orçamento proposto pela Comissão Europeia para o programa de 1,5 mil milhões de euros sob a forma de subvenções.

Do orçamento total, 300 milhões de euros serão afetados ao Instrumento de Apoio à Ucrânia, a fim de ajudar a modernizar a indústria de defesa do país.

Durante a sessão plenária de novembro, os eurodeputados vão ainda votar na quarta-feira o orçamento da UE para 2026 na sequência de um acordo provisório com os Estados-membros que fixa o nível global de dotações de autorização de 192,7 mil milhões de euros e de pagamentos de 190 mil milhões de euros.

Após a votação, a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, aprova o orçamento da UE para o próximo ano.

A agenda da sessão inclui ainda o debate (terça-feira) e votação (quarta-feira) de um relatório que apela à aceleração da aplicação das leis da União Europeia (UE) para os Serviços Digitais e para a Inteligência Artificial, colmatando simultaneamente as lacunas jurídicas, de modo a garantir que os serviços em linha são mais seguros para os menores.

O relatório propõe ainda a proibição de práticas nocivas, e a definição de 16 anos enquanto idade mínima para aceder às redes sociais.

Na quarta-feira, o PE debate uma resolução apelando ao executivo comunitário que responsabilize plataformas de comércio eletrónico, como a Shein, a AliExpress e a Temu, por violarem as regras da UE e venderem produtos ilegais.

No mesmo dia, será votada a proposta da Comissão Europeia para facilitar a aplicação do Regulamento Desflorestação da UE por empresas, partes interessadas a nível mundial, países terceiros e os Estados-membros.

Procura combater as alterações climáticas e a perda de biodiversidade, prevenindo a desflorestação associada ao consumo de cacau, café, óleo de palma, soja, madeira, borracha, carvão vegetal, papel impresso e gado na UE.
Em vigor desde 29 de junho de 2023, as disposições da lei deverão aplicar-se às grandes empresas a partir de 30 de dezembro de 2025 e às micro e pequenas empresas a partir de 30 de junho de 2026, após a decisão – em 2024 – de adiar estas datas por um ano.

Ainda na área do ambiente, os eurodeputados irão avaliar, na quinta-feira, os resultados da 30.ª conferência da ONU sobre alterações climáticas (COP30), que terminou na sexta-feira, no Brasil.

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