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Congresso do EUA põe fim às sanções contra a Síria

Parlamento Europeu discute proposta que insta UE a rever acordos com Guiné-Bissau
Parlamento Europeu discute proposta que insta UE a rever acordos com Guiné-Bissau Imagens: DR

Redacção

Publicado às 20h04 18/12/2025

Washington - O Congresso dos Estados Unidos encerrou de forma permanente, na quarta-feira, as sanções impostas à Síria quando Bashar al Assad estava no poder, abrindo caminho para o retorno de investimentos ao país devastado pela guerra, noticiou a AFP.

Donald Trump já havia suspendido duas vezes a aplicação das sanções, em resposta aos pedidos da Arábia Saudita e da Turquia, aliados do novo governo liderado pelo ex-jihadista Ahmed al Sharaa, que há um ano chefiou a coligação que derrubou Assad.

Sharaa havia defendido o fim dessas sanções por temer que fossem desestimular as empresas a investirem no país.

O Senado aprovou a legislação por 77 votos a 20, após aval da Câmara dos Representantes. Agora, a expectativa é que Trump a sancione.

A medida “é um passo decisivo para dar ao povo sírio uma oportunidade real de reconstrução após décadas de sofrimento inimaginável”, afirmou a senadora Jeanne Shaheen, principal democrata do Comité de Relações Exteriores do Senado.

O governo sírio classificou a decisão como um ponto de inflexão e expressou a “gratidão e apreço” ao Legislativo norte-americano.

É “um avanço positivo que abre novos horizontes para a cooperação e a parceria entre o nosso país e o mundo”, afirmou o ministro das Relações Exteriores da Síria, Asaad al Shaibani.

As sanções tinham como objectivo impedir a entrada de empresas estrangeiras para reconstruir a Síria num momento em que parecia que Assad havia triunfado após mais de uma década de guerra civil.

 

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