Política

Política


PUBLICIDADE

Presidente da AN visita obras do Terminal do Caio

Presidente da AN visita obras do Terminal do Caio em Cabinda
Presidente da AN visita obras do Terminal do Caio em Cabinda Imagens: Edições Novembro

Redacção

Publicado às 13h32 15/09/2023 - Actualizado às 13h32 15/09/2023

Luanda - A presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira, mostrou-se satisfeita com os trabalhos em curso no Terminal de Águas Profundas do Caio, durante uma visita efectuada quinta-feira, as obras daquela infra-estrutura, na província de Cabinda.

A conclusão das obras do Terminal de Águas Profundas do Caio está prevista 2025, segundo as autoridades governamentais, e permitirá a atracagem de navios de grande porte, com uma carga não superior a cinco mil contentores, evitando a passagem de mercadorias com recurso à fronteira da República Democrática do Congo, cuja via é "bastante onerosa, não só para o próprio Estado, mas também para a classe empresarial local”.

Segundo o administrador do projecto de construção do Terminal de Águas Profundas do Caio, Jorge Lando, a presidente da Assembleia Nacional tomou contacto com o empreendimento, que tem 50 por cento das obras do projecto já pagas.

Durante a sua estadia em Cabinda, norte do país, Carolina Cerqueira visitou, também, o Hospital Materno-Infantil 1º de Maio, que está em fase de reabilitação.

O hospital comporta sala de partos, sala de ecografia, laboratório, sala de cirurgia, unidade de cuidados intensivos, um recobro e enfermarias.

A deputada do Partido Humanista, Bela Malaquias, que acompanhou a líder parlamentar, disse ter ficado impressionada com o edifício e recomendou aos médicos, que nele forem trabalhar, para prestarem uma assistência médica humanizada. 

O Hospital Materno-Infantil 1º de Maio está dotado de boas condições técnicas e tecnológicas. Vai produzir oxigénio, ar comprimido, e tem meios para garantir um melhor atendimento aos pacientes.

Antes da visita às estruturas sanitárias, Carolina Cerqueira recebeu, em audiência, o bispo da Diocese de Cabinda, Dom Belmiro Chissengueti, que apontou como preocupação a proliferação de seitas religiosas e a violação sistemática da Lei da Liberdade de Culto, que deveria disciplinar o exercício da actividade religiosa no país e na região em particular.

Na visão do prelado católico, para ser líder de uma confissão religiosa, deveria ser obrigatória uma formação em Teologia, para travar a extorsão de pessoas menos atentas e que que vão para estes locais à busca da cura divina.

Outra preocupação prende-se com a questão da imigração ilegal, que tem sido recorrente e ignorado, mas que pode colocar em perigo a soberania do país.

Numa outra audiência, Carolina Cerqueira recebeu o representante do Conselho de Igrejas Cristãs em Angola (CICA), Albino Cassinda, que apontou os constrangimentos ligados aos sectores da Educação, Saúde e Cesta Básica, estando esta última cada vez mais encarecida.

Por último, a presidente da Assembleia Nacional manteve um encontro com o empresário madeireiro André Amorim, que abordou os problemas da dívida pública, responsável pela "descapitalização das empresas locais”.

André Amorim considerou "fraco o investimento que se regista no sector do Turismo, bem como na prestação de serviços”.

PUBLICIDADE