Luanda - Angola terá, nos próximos anos, um conjunto de ferramentas tecnológicas, entre aplicativos e outras soluções, para ter sistemas de alertas eficazes para anomalias naturais severas, anunciou, domingo, em Dubai, o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira.

O ministro, que falava no pavilhão do Quénia na Cop28, em Dubai, apontou a combinação entre os serviços do Instituto Nacional de Metrologia (INAMET), através de inovações tecnológicas, e o Programa Espacial Nacional como a base da nova fase em implementação.

A implementação desses projectos, tem permitido Angola a modernizar os seus sistemas de meteorologia e geofísica para dar respostas rápidas às populações afectadas pelos constantes sinistros naturais.

Com essas acções, o país pretende ter uma rede de comunicações robusta para dar suporte aos serviços afins, para informação chegar em tempo útil e atingir todos os cidadãos no território nacional, incluindo nas zonas remotas, onde vivem as camadas mais afectadas pelas catástrofes naturais.

Na ocasião, Mário Oliveira informou que Angola tem levado acabo algumas acções que contribuíram para sua indicação como ponto focal da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral para a colecta de informações e sua distribuição.

De acordo com o governante, Angola tem o servidor que monitoriza e dá tratamento dos dados das condições climáticas severas para África, por via da Organização Mundial de Meteorologia.

Mário Oliveira apontou que isto vai de encontro com as iniciativas das Nações Unidas, através do seu secretário-geral, António Guterres, para a prevenção e antecipação de calamidades naturais, bem como salvar vidas.

A Organização das Nações Unidas estabelece que, até 2027, todos os seres humanos deverão ter acesso a informação meteorológica, independentemente do local onde se encontrarem, no intuito de acautelar a integridade das pessoas e dos seus bens.