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PR realça importância e utilidade do Centro de Ciência

PR inaugura Centro de Ciência de Luanda
PR inaugura Centro de Ciência de Luanda Imagens: Edições Novembro

Redacção

Publicado às 11h04 21/12/2023 - Actualizado às 12h46 21/12/2023

Luanda - O Chefe de Estado angolano, João Lourenço, realçou, quarta-feira, durante a inauguração do Centro de Ciência de Luanda (CCL), que o mesmo vai envolver os jovens com a parte prática do conhecimento científico, contribuindo, assim, para a sua integração no processo de desenvolvimento tecnológico do país.

Falando à imprensa, frisou que em relação à evolução da infra-estrutura tecnológica de museu para centro,  tem a ver com a necessidade de se dar um maior contributo aos jovens. "Os museus são mais estáticos, e a sua ligação com o visitante é quase que exclusivamente pelo olhar e explicação prévia”, sublinhou.

Disse, a propósito, que um Centro de Ciências é mais interactivo, onde o visitante ou utente tem a possibilidade de participar directamente nos processos que ele encontrar.

 Segundo o Presidente da República, os centros desta natureza permitem maior interacção com a parte prática da ciência, proporcionando experiências em relação à forma como se produz o conhecimento científico. "O Centro acaba por ser mais educativo, por envolver directamente os visitantes”.

Sobre a produção do sabão, afirmou que os jovens, estudantes ou os cidadãos que visitarem o Centro de Ciência de Luanda acabarão por fazer parte do processo de produção da pequena barra de sabão.

"O que encontramos em todas as salas, de forma geral, dão à possibilidade ao visitante tocar e manusear ferramentas e técnicas, montar coisas, puxando pela sua curiosidade e inteligência”, referiu.

Deste modo, salientou a necessidade de manutenção da infra-estrutura para manter a funcionalidade do Centro, tendo em conta o grande investimento para a sua edificação, cujo valor está orçado em 10 mil milhões de kwanzas.

João Lourenço considerou fundamental a preparação e capacitação de quadros para enriquecer o património e manter o funcionamento permanente do CCL. "Concluir projectos é muito importante, mas, mais importante do que isso, é garantir a sua continuidade com a qualidade requerida”, disse.

Quanto à possibilidade de se replicar noutros pontos do país, afirmou que um Centro com esta envergadura não precisa de ser espalhado pelo país. "Precisamos, sim, criar condições para que um maior número de cidadãos, sobretudo jovens e estudantes em particular, tenham a possibilidade, de uma vez ou outra, visitarem o Centro”.

O Chefe de Estado percorreu cada compartimento que compõe o Centro de Ciência, desde o Borboletário, a sala de exposições e de cinema, o laboratório, planetário, entre outros, onde teve a oportunidade de interagir com os jovens e crianças da Fundação Arte e Cultura.

A partir de Fevereiro de 2024, o CCL vai dar início ao seu regime normal de funcionamento, abrindo as portas ao público em geral, onde o acesso estará disponível mediante a compra de ingressos.

 

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