SADC

Angola passa presidência rotativa da SADC ao Zimbabwe

Acto da passagem da presidência da SADC ao Zimbabwe - MIREX
Acto da passagem da presidência da SADC ao ZimbabweImagem: MIREX

13/08/2024 12h56

Luanda - Angola passou, esta terça-feira, em Harare, a presidência rotativa da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) para a República do Zimbabwe.

A transferência do poder foi feita pelo chefe da diplomacia angolana, Téte António, ao ministro dos Negócios Estrangeiros e Comércio Internacional do Zimbabwe, Frederick Shava, refere o MIREX em nota de imprensa.

O ministro das Relações Exteriores encontra-se desde a manhã de hoje, em Harare, onde participa na Reunião do Conselho de Ministros da SADC, a decorrer até quarta-feira na capital zimbabweana.

A Reunião Ministerial antecede a 44.ª Cimeira Ordinária dos Chefes de Estado e de Governo da SADC, que se realiza no próximo sábado sob o lema: “Promover a Inovação para Explorar Plenamente as Oportunidades para o Crescimento e Desenvolvimento Económicos Sustentáveis Rumo a uma SADC Industrializada”.

A Reunião do Conselho de Ministros tem como objectivo analisar os progressos registados na implementação das diversas decisões que visam materializar a integração regional e avaliar o grau de implementação do Plano Estratégico Indicativo de Desenvolvimento da SADC (RISDP), e da Estratégia e Roteiro para a Industrialização da SADC, entre outros assuntos.

Na passada quinta-feira, recorde-se, teve lugar em Harare a Reunião do Comité dos Altos Funcionários da SADC, durante a qual, Angola passou a Presidência deste Comité a República do Zimbabwe.

A SADC é uma organização composta por 16 Estados-Membros, criada em 1980 como Conferência de Coordenação do Desenvolvimento da África Austral (SADCC) e mais tarde, em Agosto de 1992, transformada em Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).

A Missão da SADC é a promoção do crescimento sustentável e equitativo e o desenvolvimento socio-económico através de sistemas produtivos eficientes, de uma cooperação e integração mais profundas, da boa governação e de uma paz e segurança duradouras, para que a Região possa emergir como um actor competitivo e eficaz nas relações internacionais e na economia mundial.

Fazem parte da Comunidade, Angola, Botswana, Comores, República Democrática do Congo, Eswatini, Lesotho, Madagáscar, Malawi, Maurícias, Moçambique, Namíbia, Seicheles, África do Sul, República Unida da Tanzânia, Zâmbia e Zimbabwe.

Mais lidas


Últimas notícias