Angola defende promoção da igualdade do gênero
Genebra - A representante permanente de Angola junto do Escritório das Nações Unidas e outras Organizações Internacionais, em Genebra, Margarida Izata, reconheceu, esta segunda-feira, ser necessário promover a igualdade de género e o empoderamento de todas as mulheres no quadro da realização dos direitos fundamentais das mulheres e raparigas dentro do Conselho dos Direitos Humanos.
A diplomata abordou esta questão durante o debate anual, no quadro da 57ª sessão do Conselho dos Direitos Humanos (CDH), a decorrer desde 09 de Setembro último, sobre o tema “Integração de uma perspectiva de género em todo o trabalho do Conselho dos Direitos Humanos e dos seus mecanismos”.
Margarida Izata reafirmou o compromisso de Angola, à luz do Direito Internacional, de promover, proteger e respeitar os direitos fundamentais das mulheres e das raparigas, enfatizando que “no âmbito do sistema das Nações Unidas, o Conselho deve liderar a campanha para a integração da perspetiva do género, porque, quanto mais integrado estiver o Conselho dos Direitos Humanos, mais forte será”.
“Angola é de opinião que é necessário partilhar o que se conseguiu pelo trabalho desenvolvido até hoje, com outros, por exemplo com instituições regionais em África, na América Latina e na Ásia, e, em particular, com instituições de países com situações de conflito de longa data”, referiu.