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Autoridades encerram posto fluvial do Kimbumba na província do Zaire

Posto fluvial do Kimbumba encerrado
Posto fluvial do Kimbumba encerrado Imagens: DR

Redacção

Publicado às 07h29 22/12/2024

Soyo – O posto fluvial do Kimbumba, no município do Soyo, província do Zaire, deixa definitivamente a funcionar por falta de condições de operacionalidade, anunciou, o ministro de Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente da República, Francisco Pereira Furtado.

O governante fez esse anúncio na reunião de balanço da Comissão Multissectorial, realizada quinta-feira, tendo orientado a transferência de todos os serviços ali prestados para o novo Terminal Fluvial do Soyo.

Francisco Furtado orientou a Polícia Nacional a instalar um posto na zona do Kimbumba, para impedir que as pessoas continuem a utilizar este espaço que servia para o transporte de passageiros e carga para a RDC e para a província de Cabinda, norte de Angola.

O encerramento deste posto fluvial recomenda-se, para permitir melhor organização das actividades de cabotagem na região norte, transportando passageiros e mercadorias em condições condignas e de segurança.

O presidente do Conselho de Administração da Empresa Portuária do Soyo-EP, Manuel Dias, em declarações à imprensa, assegurou que estão reunidas as condições nos Terminais Fluvial do Soyo e Marítimo da Base do Kwanda para prestar os serviços aos utentes do posto fluvial de Kimbumba.

Por sua vez, o representante da empresa Sécil Marítima, que garante a operacionalização da Cabotagem Norte, disse que estão disponíveis quatro embarcações de transporte de passageiros e duas de mercadorias pesadas com capacidade de 520 toneladas cada.

Quanto ao preço praticado na venda de bilhetes de passagem (22 mil kwanzas), na rota Soyo/Cabinda e vice-versa, disse estar em conformidade com os critérios do Estado que têm em conta os custos operacionais.

Kimbumba, posto privado localizado à beira de um dos canais afluentes do rio Zaire, funcionava em condições de higiene e segurança deploráveis, notando-se a ausência de infra-estruturas de apoio para o exercício da actividade de cabotagem.

O mesmo carecia de ponte cais e meios mecânicos para o embarque e desembarque de mercadorias, sendo que este processo era garantido por estivadores que transportavam as mercadorias de e para as embarcações que faziam a rota Soyo/Cabinda e Soyo/RDC e vice-versa.

Milhares de toneladas de produtos diversos, com realce aos da cesta básica, eram escoados a partir deste local, que também alimentava o contrabando de mercadorias, a imigração ilegal e outros crimes transfronteiriços.

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