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Porto de Águas Profundas de Cabinda vai revolucionar economia africana

Porto de Águas Profundas de Cabinda vai revolucionar economia africana
Porto de Águas Profundas de Cabinda vai revolucionar economia africana Imagens: DR

Redacção

Publicado às 08h16 23/02/2025

Cabinda – O presidente da Assembleia Nacional de Cabo Verde, Austelino Tavares Correia, considerou o Porto de Águas Profundas do Caio, na província de Cabinda, como uma importante infra-estrutura que vai revolucionar a economia de Angola e do continente africano.

A infra-estrutura portuária, cujas obras tiveram início em 2016, encontra-se a 55 por cento de execução física e 60 financeira, num orçamento avaliado em mil milhões de dólares.

No final do encontro que manteve sábado com as autoridades locais, na presença da homóloga angolana, Carolina Cerqueira, e da governadora Suzana de Abreu, o parlamentar cabo-verdiano parabenizou o Executivo por apostar na construção de infra-estruturas que geram emprego e contribuem para a melhoria da renda das famílias.

Admitiu que só com investimentos estruturantes como o Porto de Águas Profundas do Caio se vai tornar a África cada vez mais robusta e capaz de valorizar os seus recursos naturais e humanos.

Disse ter recebido informações precisas sobre a primeira fase da construção do Porto do Caio, cuja conclusão está prevista para o mês de Dezembro deste ano.

Austelino Tavares Correia disse ter saído satisfeito de Cabinda, fruto das informações recebidas e pela forma como foi tratado pelo povo e as autoridades angolanas.

Por outro lado, o parlamentar apelou aos seus compatriotas, que vivem em Cabinda, a continuar a colaborar com o Governo angolano, para o desenvolvimento de Angola, respeitando as leis, relações históricas e culturais do país.

Referiu que mais de 400 cabo-verdianos vivem em Cabinda, segundo o último censo realizado pela embaixada do seu país em Angola, número que poderá subir em função do registo em curso a nível da embaixada.

Por sua vez, a presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira, reafirmou o compromisso de continuar a trabalhar para tornar Angola cada vez mais inclusiva e democrática.

Durante a sua estada na província de Cabinda, os presidentes das assembleias de Angola e de Cabo Verde mantiveram encontro de cortesia com a governadora provincial de Cabinda, Suzana de Abreu, visitaram o terminal de águas profundas do Caio, para avaliar o seu nível de execução.

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