Luanda - O Presidente da República, João Lourenço, iniciou, esta quinta-feira, em Luanda, a condecoração de 698 personalidades, no quadro das celebrações dos 50 anos da Independência Nacional.

A primeira personalidade condecorada com a medalha comemorativa dos 50 anos, na classe Independência, foi a viúva do primeiro Presidente de Angola, Maria Eugênia Neto, que esteve ausente na primeira cerimónia, realizada em Abril último.

João Lourenço condecorou também o general cubano Leopoldo Cintras Frías, antigo ministro das Forças Armadas Revolucionárias de Cuba entre 2011 e 2021, com a medalha da classe Independência.

No total, estão a ser condecorados 254 personalidades com a medalha na classe Independência, e 445 na classe Paz e Desenvolvimento, no âmbito das celebrações dos 50 anos de Independência nacional, a assinalar-se a 11 de Novembro próximo, em cerimónias a decorrerem quinta e sexta-feira.

Estão contemplados nas condecorações agrupamentos musicais, antigos guerrilheiros, nacionalistas, músicos, jornalistas, desportistas, treinadores de várias modalidades, políticos, entre outros.

Esta quinta-feira, foram condecoradas 367 personalidades nas classes Independência e Paz e Desenvolvimento.

Na sexta-feira, vão ser condecoradas outras 331 personalidades na classe Paz e Desenvolvimento, com realce para fazedores de artes, profissionais do desporto e da comunicação social, entre outros, que ao longo da história deram um contributo marcante ao país.

A medalha comemorativa dos 50 anos da independência é atribuída a cidadãos nacionais e estrangeiros que prestaram serviços relevantes na luta de libertação nacional e pela Independência e que contribuíram de forma significativa para a defesa da pátria, da soberania nacional e da integridade territorial, assim como para a conquista da paz e da reconciliação nacional.

É ainda atribuída aos que contribuíram para a promoção da solidariedade, defesa e promoção dos direitos fundamentais dos cidadãos, consolidação das instituições democráticas, reconstrução do país no período pós guerra, para o desenvolvimento nos domínios económico, social, cultural, militar e diplomático ou bem-estar das populações, artes, ciência, educação ou desporto.