DIPLOMACIA

Angola quer ver reforçado trabalho da CNUCED para ajudar os PMA

Embaixadora Ana Maria de Oliveira - Cedida
Embaixadora Ana Maria de OliveiraImagem: Cedida

01/05/2025 10h07

Luanda - Angola manifestou, quarta-feira, em Genebra (Suíça), o desejo de ver reforçado o trabalho da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (CNUCED) para ajudar os Países Menos Avançados (PMA).

Segundo uma nota de imprensa, o pronunciamento foi feito pela Representante Permanente de Angola junto do Escritório das Nações Unidas e de outras Organizações Internacionais, Ana Maria de Oliveira, durante uma reunião de coordenação de embaixadores dos Países Menos Avançados (PMA) relacionada com a preparação da XVI reunião quadrienal da CNUCED que terá lugar em outubro de 2025, no Vietname.

A diplomata sublinhou que, a CNUCED, deve ajudar os PMA a criar planos de acção concretos para promover um comércio mais equilibrado, atenuar os efeitos das alterações climáticas, promover o equilíbrio do género no comércio, bem como reforçar a cooperação internacional para o desenvolvimento sustentável.

Lamentou que, apesar de já terem passado cerca de 60 anos após a criação da CNUCED, a maioria dos desafios enfrentados pelos Países Menos Avançados continua a existir.

“Desde a criação da categoria de PMA em 1971, apenas oito dos 52 países saíram da categoria e alguns deles continuam a enfrentar quase os mesmos constrangimentos”, referiu.

Por conseguinte, instou a CNUCED a reforçar o seu trabalho de assistência técnica aos países para viabilizar e promover a mobilização e utilização eficaz das diferentes fontes de financiamento para alcançar os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Acrescentou que a Organização deve apoiar a transformação económica a longo prazo, bem como reforçar a atenção às necessidades comerciais e de desenvolvimento dos PMA, em conformidade com o Programa de Acção de Doha projectado para os PMA no decurso da década de 2022-2031 (DPoA).

Além disso, disse ser crucial reformar a arquitetura financeira internacional, repensar as estratégias de desenvolvimento e reforçar o multilateralismo.

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