Presidente da Assembleia Nacional no jubileu dos governantes no Vaticano

Luanda - A Presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira, participou, este sábado, no Vaticano, numa audiência colectiva concedida pelo Papa Leão XIV, no quadro do Jubileu dos governantes, com participação de parlamentares de 68 países.

A delegação angolana, chefiada pela Presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira, integrou a deputada Idalina Valente e o embaixador angolano junto da Santa Sé, Carlos Alberto Fonseca.

Assistiu à audiência a Primeira-Ministra Italiana, Georgia Meloni.

Ao dirigir-se aos presentes, o Santo Padre fez uma reflexão sobre o papel político, um dos temas centrais do evento, referindo que uma "boa acção política" pode e deve contribuir para a construção da paz.

“Uma boa acção política, que favoreça a distribuição equitativa de recursos, pode oferecer um serviço eficaz à harmonia e à paz, tanto a nível social, quanto no âmbito internacional”, disse o Papa Leão XIV.

Encorajou os líderes a promoverem políticas orientadas pelo compromisso ético, a justiça social e o bem comum.

O evento faz parte do programa do Jubileu 2025, que tem como tema "Peregrinos de Esperança", que visa ser uma fonte de renovação moral para quem detém responsabilidades públicas.

O Santo Padre exaltou o valor da Declaração Universal dos Direitos Humanos, como património cultural da Humanidade, por ser um texto fundamental que coloca a pessoa humana no centro da busca pela verdade, do respeito, da dignidade e da primazia, liberdade e consciência.

Este domingo, a delegação angolana participa no Angelus Papal, na Praça de São Pedro, e numa missa reservada, presidida pelo Sumo Pontífice.

Angola e a Santa Sé mantêm relações diplomáticas privilegiadas, desde 1997, reforçadas pela assinatura, em 2019, de um Acordo Quadro, que reconhece personalidade jurídica da Igreja Católica em Angola e a titularidade dos seus imóveis.

Perspectiva-se o alargamento da cooperação, nos domínios da educação e da saúde, desenvolvimento comunitário e diálogo inter-religioso, esclarece um despacho noticioso publicado no site da Assembleia Nacional.