Presidente João Lourenço presente na abertura da Cimeira dos BRICS


Rio de Janeiro - A 17ª Cimeira do teve início este domingo, no Rio de Janeiro, com a presença do Presidente da República e da União Africana, João Lourenço.
O Chefe de Estado angolano responde a um convite formulado pelo seu homólogo brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, que assume este ano a presidência rotativa dos BRICS.
João Lourenço terá uma participação activa, com dois discursos, na qualidade de líder da União Africana, segundo Angop.
A primeira intervenção do Chefe de Estado acontece por volta das 16h00 (hora local, 20h em Angola), na sessão plenária sobre o "Fortalecimento do Multilateralismo, Assuntos Económico-Financeiros e Inteligência Artificial".
O Presidente João Lourenço volta a usar da palavra segunda-feira, no painel "Os desafios da saúde global e das alterações climáticas".
A Cimeira reúne autoridades de 27 países e representantes de sete organismos e instituições financeiras internacionais.
Vários líderes mundiais como o Primeiro-Ministro da India, Narendra Modi, e o Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, testemunham o evento que, entre outros assuntos, vai discutir a Paz, Segurança e Reforma da Governação Global.
O Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, e o Director-Geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, integram, igualmente, a lista de convidados e de intervenção na sessão de abertura.
Criado inicialmente, em 2009, como um grupo de grandes economias emergentes (Brasil, Rússia, India, China e Africa do Sul), o BRICS foi ampliado em 2024 e agora conta com 11 membros: Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Egito, Etiópia, Emirados Arabes Unidos, Arábia Saudita, Indonésia e Irão.
Além disso, países como Cuba, Nigéria, Vietname e Bolívia participam como observadores ou parceiros convidados.
O objectivo do bloco é fortalecer a cooperação entre países do Sul Global, promover reformas nas instituições multilaterais, impulsionar o desenvolvimento socioeconómico sustentável e defender maior representatividade dos países emergentes em fóruns como a ONU, o FMI e o Banco Mundial.