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CEAST advoga uma Angola inclusiva e tolerante

CEAST advoga uma Angola inclusiva e tolerante
CEAST advoga uma Angola inclusiva e tolerante Imagens: DR

Redacção

Publicado às 19h37 19/07/2025 - Actualizado às 19h37 19/07/2025

Luanda - O presidente da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), Dom José Manuel Imbamba, apelou, este sábado, para a necessidade de se trabalhar permanentemente por uma Angola inclusiva, fraterna e tolerante.

Em declarações à imprensa, após ser distinguido com a medalha comemorativa dos 50 anos de independência nacional, na classe Paz e Desenvolvimento, disse ser necessário adoptar uma renovada cultura política, para que os momentos de convívio, partilha, solidariedade, inclusão e amizade sejam uma praxe constante.

Compromisso com Angola

Reconheceu que a juventude representa, indubitávelmente, o futuro, a alegria, o empenho, o labor e o saber do país.

Por este motivo, disse que se torna um imperativo revigorar a inteligência da própria juventude, a fim de se cultivar uma cultura de abertura, de acolhimento, de estudo, de trabalho e de compromisso com Angola. "Tal é o meu anseio".

O presidente da CEAST enalteceu a iniciativa de condecoração das personalidades que se destacaram em prol da Pátria, que conscide com a celebração do Jubileu na igreja católica.

O Jubileu, no contexto religioso, disse, "representa essencialmente um momento de reencontro de pessoas desavindas, de pessoas que sofreram injustiças e de pessoas marginalizadas".

Acredita que a partir de agora se vislumbra um novo começo, um novo ímpeto para o país. "E a partir deste paradigma abrangente, creio que teremos uma Angola diferente, uma Angola coesa e uma Angola que sorria para todos os seus filhos".

Compromisso com a dignidade humana

Por seu turno, o arcebispo de Luanda, Dom Filomeno Vieira Dias, também agraciado com a Medalha comemorativa dos 50 anos de independência nacional, na Classe Paz e Desenvolvimento, assinalou que a homenagem constitui um estímulo para que a Igreja Católica mantenha o seu compromisso com a dignidade humana e com o bem-estar da comunidade.

O prelado ressaltou que a homenagem insere-se na promoção da felicidade, do progresso e do desenvolvimento de todos os angolanos.

"Este acto, mais do que um reconhecimento meramente individual e pessoal, representa a gratidão da nação angolana pela dedicação admirável, apaixonada e abnegada de inúmeros agentes eclesiásticos — leigos, madres e padres - em prol do desenvolvimento do país", relatou.

Disse tratar-se de um motivo de profunda alegria e satisfação, assinalando a necessidade de se prosseguir, de forma conjunta, na edificação de um espaço de verdade e caridade, acolhendo a todos aqueles que veem em Angola sua pátria e seu lugar de plena realização humana.

O arcebispo de Lunda considerou auspicioso que, por ocasião deste cinquentenário, Angola revisite a sua história e manifeste este profundo sentimento de gratidão e homenagem aos seus filhos.
Reconheceu que Angola é, hoje, o resultado dos sacrifícios, das lutas e da dedicação inabalável de inúmeras gerações heroicas.

Apelou aos jovens para serem motivo de esperança num futuro próspero, por meio de acções que ajudem a engrandecer a sociedade e a desenvolver o país.

A homenagem insere-se nas celebrações dos 50 anos de independência Nacional, que se assinalam a 11 de Novembro.

Nesta quarta cerimónia institucional, foram distinguidos 670 cidadãos pelos seus contributos relevantes ao país. Destes, 187 serão agraciados na Classe Independência e 483 na Classe Paz e Desenvolvimento,
Por imperativos de ordem organizativa, as condecorações são outorgadas em diferentes etapas, através de várias cerimónias por realizar ao longo do período das festividades.

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