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OMPI pretende apoiar Angola em programas de emprego

Embaixadora angolana com DG da OMPI
Embaixadora angolana com DG da OMPI Imagens: MIREX

Redacção

Publicado às 11h18 23/07/2025 - Actualizado às 11h19 23/07/2025

 Luanda - O Director Geral da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), Daren Tang, anunciou, segunda-feira, que a Organização que dirige está disponível para apoiar Angola com iniciativas/programas visando a criação de empregos, bem como ajudar o país para que a Propriedade Intelectual (PI) seja parte da economia informal.

Segundo uma nota de imprensa, esta disponibilidade foi manifestada durante um encontro de trabalho com a embaixadora Ana Maria de Oliveira, Representante Permanente de Angola junto do Escritório da ONU e outras Organizações Internacionais, em Genebra.

O responsável da OMPI destacou o impacto dos géneros musicais angolanos no mundo, como parte da PI, realçando o apoio que poderão ter os criadores de música a nível de Angola, considerando que sistemas robustos de PI criam as condições para que a inovação e a criatividade prosperem.

Referiu-se igualmente sobre a possibilidade de apoiar a criação de um projecto para as mulheres empreendedoras nas comunidades tradicionais, tendo em consideração a extensão territorial e a densidade populacional jovem angolana.

Neste contexto, sugeriu a possibilidade de numa primeira fase os projectos serem direccionados ao agronegócio e conhecimento tradicional.

Por seu lado, a diplomata angolana informou ao Director Geral da OMPI que Angola tem vindo a trabalhar na sua estratégia nacional de Propriedade Intelectual e solicitou o apoio da OMPI para a conclusão do referido processo.

Deu a conhecer que o país enfrenta desafios e pretende melhorar a sua capacidade institucional e intensificar a implementação efectiva dos instrumentos internacionais de direitos humanos.

Frisou que Angola é signatária da Convenção de Paris e do Tratado de Cooperação em Matéria de Patentes (PCT), além de estar em processo para a ratificação do Tratado de Marraquexe.

A embaixadora disse que Angola pretende aderir ao Protocolo de Madrid, bem como ao Tratado sobre Propriedade Intelectual, Recursos Genéticos e Conhecimento Tradicional Associado. "O país tem estado a trabalhar para aderir às Convenções de Berna1 e Roma2", afirmou.

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