Presidente da República expressa condolências pela morte de Paulo Tchipilica


Luanda - O Presidente da República, João Lourenço, expressou, esta segunda-feira, em Luanda, "sentidos pêsames à família enlutada e a todos seus numerosos amigos e simpatizantes", pela morte do antigo ministro da Justiça, Paulo Tchipilica.
Paulo Tchipilica, que foi igualmente o primeiro Provedor de Justiça de Angola, faleceu, esta segunda-feira, vítima de doença, numa das unidades hospitalares de Luanda.
Na sua mensagem, João Lourenço considera que Paulo Tchipilica foi um "jurista e orador emérito", adiantando que o mesmo "assumiu com competência e rigor a responsabilidade do exercício da Justiça, com elevado sentido patriótico, sempre em defesa do cidadão e dos seus direitos constitucionais".
Ao recordar que Paulo Tchipilica desempenhou, durante vários anos, as funções de ministro da Justiça e primeiro Provedor da Justiça do país, o Presidente angolano escreve que "neste momento doloroso, quero expressar os meus sentidos pêsames à família enlutada e a todos seus numerosos amigos e simpatizantes".
Faleceu nesta segunda-feira, 15 de Setembro, em Luanda, o antigo Ministro da Justiça e primeiro Provedor de Justiça de Angola, Paulo Tchipilica, aos 86 anos, vítima de doença prolongada.
Figura marcante da história política e jurídica do país, Paulo Tchipilica desempenhou um papel central na construção das instituições democráticas e no fortalecimento do Estado de Direito, especialmente no período pós-independência.
Reconhecido pelo seu compromisso com a justiça social e pela defesa dos direitos dos cidadãos, foi o primeiro a ocupar o cargo de Provedor de Justiça, instituição criada para garantir a mediação entre o Estado e os cidadãos.
Ao longo da sua carreira, ocupou diversos cargos de relevo no aparelho do Estado angolano, destacando-se pela sua postura ética e pelo contributo para a consolidação do sistema judiciário.
Paulo Tchipilica nasceu aos 21 de Dezembro de 1939, no Mungo (província do Huambo), era licenciado em Direito pela Universidade Clássica de Lisboa e tinha formação em Filosofia e Teologia pelo Seminário Maior do Cristo Rei.
Além de jurista, exerceu as funções de ministro da Justiça durante 12 anos e de primeiro Provedor da Justiça, durante 13 anos.
À data da sua morte, aos 85 anos de idade, era presidente da Mesa da Assembleia Geral da operadora de telecomunicações Unitel.