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Prosperidade, migração e mobilidade dominam último dia da 7.ª Cimeira UA-UE

Cimeira UA-UE decorre em Luanda
Cimeira UA-UE decorre em Luanda Imagens: DR

Redacção

Publicado às 12h01 25/11/2025 - Actualizado às 12h01 25/11/2025

Luanda - Prosperidade, migração e mobilidade são os temas que estão a dominar, esta terça-feira, a 7.ª Cimeira União Africana-União Europeia, que encerra hoje, em Luanda.

 Os temas têm como principais oradores o presidente da Comissão Europeia, Ursula Von Layen, e o homólogo da União Africana, Mahmoud Ali Youssouf.

Segundo dados apurados pelo JA Online, Dados oficiais que o Jornal de Angola Online teve acesso, a União Africana e a União Europeia investiram, nos últimos anos, em esforços conjuntos em matéria de migração e desenvolvimento, sobretudo em vias legais mutuamente benéficas, coordenação e gestão das fronteiras, combate a migração irregular, introdução clandestina de migrantes e o tráfico de seres humanos.

Para os dois blocos, a cooperação em matéria de regresso, readmissão e reintegração sustentável continua a ser extrema importância, tal como a abordagem da gestão da migração baseada nos direitos humanos.

Mobilidade

Em relação à mobilidade, desde 2022, a parceria entre as universidades europeias e africanas facilitaram um intercâmbio que envolveu mais de 30 mil estudantes africanos e mais de 18 mil europeus.

Os dados revelam, ainda, que no mesmo período, a União Europeia já financiou 36 parcerias destinadas a oferecer 6 mil oportunidades de mobilidade entre 103 universidades africanas em 30 países.

Prosperidade

Neste particular, a União Europeia é o principal parceiro comercial dos países africanos no seu colectivo e, de longe, o seu maior mercado de exportação, à frente da China, da Índia e dos Estados Unidos.

Em conjunto, os países africanos constituem o quarto maior parceiro comercial do bloco europeu. Além disso, a UE negociou acordos comerciais preferenciais com 19 países africanos, o que significa que mais de 90% das exportações africanas entram no mercado de 450 milhões de consumidores da UE com franquia de direitos de importação.

No que toca aos investimentos, em 2023, a UE foi o principal fornecedor de investimento direto estrangeiro (IDE) a África, com 238,9 mil milhões de euros em acções.

 

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