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Primeira-Dama visita Galeria do Tribunal Constitucional

Primeira-Dama visita Galeria do Tribunal Constitucional
Primeira-Dama visita Galeria do Tribunal Constitucional Imagens: Edições Novembro

Redacção

Publicado às 11h34 12/12/2025 - Actualizado às 11h34 12/12/2025

Luanda - A Primeira-Dama da República, Ana Dias Lourenço, enalteceu quinta-feira, em Luanda, o papel do Tribunal Constitucional (TC) na defesa dos valores fundamentais do Estado Democrático de Direito.

 O reconhecimento, segundo o JA Online, foi expresso no Livro de Honra no final de uma visita à Galeria do Tribunal Constitucional, no qual destacou a preservação e divulgação de informações sobre o constitucionalismo angolano.

Na mensagem, a Primeira-Dama frisou que a iniciativa constitui um testemunho e compromisso permanente com a defesa da Constituição e dos valores basilares do Estado Democrático de Direito.

Ana Dias Lourenço, que recebeu informações da presidente do Tribunal Constitucional, Laurinda Prazeres, sobre a fundação da Galeria e o seu funcionamento, manifestou profundo reconhecimento à titular daquele órgão e à equipa de juízes, considerando a instituição nobre pela missão que desempenha em prol da Justiça e da construção de um Estado Democrático e de Direito.

A Galeria do Constitucionalismo Angolano, instalada no Palácio da Justiça, dedicada à preservação, valorização e divulgação da história constitucional da República de Angola, composta de peças que mostram a formação do Estado desde os primórdios.

A Galeria tem à disposição um acervo “histórico emblemático”, que vai de livros, anotações, recortes de imprensa a outros registos técnicos, que ajudam a compreender a evolução constitucional do país.

Em declarações à imprensa, a juíza conselheira presidente do Tribunal Constitucional, Laurinda Prazeres, classificou a visita da Primeira-Dama à Galeria como “um sinal de gratidão e reconhecimento do valor histórico e institucional do espaço”.

Disse que a avaliação positiva feita pela Primeira-Dama reforça o propósito do Tribunal Constitucional de tornar mais visível a evolução do constitucionalismo em Angola, dentro e fora das instituições do Estado.

“Pelo facto de a Primeira-Dama ter tirado um momento do seu tempo para visitar a Galeria, é para nós bastante significativo, pela avaliação positiva que fez da Galeria, não só pelo espólio, mas também pelo que representa o conteúdo na construção e fortalecimento do constitucionalismo angolano”.

Explicou que o espaço reúne referências históricas do constitucionalismo, de 1974 a 2024/2025, incluindo momentos determinantes como os da assinatura dos Acordos de Alvor e da proclamação da Independência Nacional, em 1975.

Além de documentos oficiais, a Galeria destaca o contributo das personalidades que desempenharam papéis relevantes na construção do Estado angolano, com o objectivo de eternizar o legado de cada uma.

Trajectória da Galeria

A presidente do Tribunal Constitucional realçou, ainda, que a constituição do acervo resultou de um vasto processo de recolha de documentos, muitos deles em posse de cidadãos, antigos responsáveis governamentais e técnicos que participaram em comissões constitucionais, fundações e instituições como o Arquivo Nacional, o Jornal de Angola, a Fundação Tchiweka e a Fundação Sagrada Esperança.


 


 

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