Luanda - Mais de 10 mil imigrantes ilegais da República Democrática do Congo (RDC) e do Congo, que viviam ilegalmente na província de Cabinda, foram repatriados nos últimos 45 dias pelos órgãos do Ministério do Interior na região, no âmbito da primeira fase da “Operação Conexão”.

 Os dados foram revelados pelo delegado provincial do Interior, comissário Francisco Notícia Baptista, no final da 12ª reunião do Conselho da Província, orientada pela governadora Suzana de Abreu.

De acordo com o responsável, citado pela Angop, durante o período em análise foram detidos mais de 50 cidadãos nacionais por suposta promoção e auxílio à imigração ilegal, bem como foram instaurados mais de 300 processos-crime por uso e posse de Bilhetes de Identidade (BI) por indivíduos de nacionalidade duvidosa.

O também comandante da Polícia Nacional em Cabinda anunciou que a segunda fase da “Operação Conexão” vai começar depois da quadra festiva, para o combate cerrado a diversos crimes, sobretudo fronteiriços, que ocorrem na província mais a Norte do país.

Disse que a segunda fase poderá envolver membros das comunidades, coordenadores de bairros, administradores municipais e comunais, entre outros, para uma maior abrangência.

Acrescentou que a imigração ilegal continua a ser uma preocupação das autoridades locais e não só, tendo em conta o seu impacto negativo no seio das comunidades desta região.

A província de Cabinda partilha uma vasta fronteira terrestre, marítima e fluvial com os dois congos.