Luanda - O Memorial António Agostinho Neto (MAAN) tem trabalhado na catalogação e conservação dos arquivos, na promoção de estudos académicos, organização de eventos culturais e científicos para tornar acessível a herança do Fundador da Nação às actuais e às futuras gerações.

 A informação foi avançada à Angop pelo director-geral adjunto do MAAN, Francisco Makyesse, a propósito das iniciativas que visam eternizar os feitos de quem, na madrugada de 11 de Novembro de 1975, proclamou a Independência de Angola, pondo fim aos cinco séculos de colonização portuguesa.

Segundo o director, a instituição preserva a memória de António Agostinho Neto, através da divulgação do legado histórico, cultural e literário, mediante à recolha de factos relacionados com o fundador da nação.

Disse que o MAAN tem aproximado os mais jovens à história do primeiro Presidente de Angola, com programas pedagógicos, dirigidos às crianças e aos jovens, visitas guiadas, oficinas de leitura da sua poesia e debates sobre a sua acção.

Além disso, acrescentou, também recorrem às novas tecnologias, digitalizando documentos e criando plataformas online para ampliar o acesso aos dados.

Informou que para modernizar os espaços e atrair mais visitantes, a direcção está a investir em novas tecnologias de informação, como visitas virtuais, exposições interactivas e guias multimédia.

Recordou que o Memorial oferece um vasto acervo documental, fotográfico e audiovisual sobre a vida e a obra de António Agostinho Neto. Os visitantes podem encontrar exposições permanentes e temporárias, a biblioteca, o centro de documentação e informação.

Dispõe, também, de espaços culturais e educativos que permitem uma imersão na sua trajectória política, literária e humanista.