CONSTRUçãO

Edifícios em Construção apresentam uma redução de 4,38%

Edifício em construção  - Angop
Edifício em construção Imagem: Angop

13/02/2024 09h30

Inquérito dos Edifícios em Construção apresenta redução de 4,38%

Luanda - Os resultados do Inquérito Trimestral de Avanço e Acompanhamento dos Edifícios em Processo de Construção (ITAEPC) feito pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) apresentam uma diminuição abaixo de 4,38%, entre o 2º e o 1º trimestre de 2023.

O referido inquérito indica que foram visitadas pelo Instituto Nacional de Estatística 3 535 obras, das quais 874 estão em processo e 2 661 paralisadas, registando uma diminuição abaixo de 4,38%.

De acordo com os resultados provisórios referente ao 2º trimestre de 2023 do ITAEPC, divulgado no site do INE, citados pela Angop, na distribuição das obras em processo destacam-se as províncias de Luanda com 29,18%, Cuanza Sul com 17,51%, Bié com 9,38%, Huambo com 8,81% e Lunda Sul com 8,35%, respectivamente.

Os dados apontam que as obras por propósito, segundo a província, estão classificadas as de habitação com um total de 2 951, uso próprio com 481 e propósito misto com 103.

Na categoria das obras para habitar, destacam-se Benguela com 23,79%, Luanda com 13,25%, Uíge com 11,62%, Cabinda com 9,62% e Huíla com 6,54%, respectivamente.

Na variável uso próprio, ressalta-se o Zaire com 27,86%, Uíge com 25,78%, Huíla com 9,77%, Luanda com 6,03% e Bengo com 5,41%, segundo os dados que a ANGOP teve acesso.

Na categoria propósito misto, realça-se Uíge com 20,39%, Lunda Sul com 18,45%, Luanda, Huambo e Cabinda com 10,68%, cada, Zaire com 7,77% e Huíla com 6,80%.

O INE sublinha que as obras por tipo de construtor são classificadas por empresa privada com 86, profissional/mestre de obra com 3 326 e familiar com 123, com análise feita por categoria, segundo a província.

Segundo o documento, para as obras por tipo de construtor empresa privada destacam-se as provinciais do Cuanza Sul com 26,74%, Uíge com 20,93%, Luanda com 16,28%, Zaire com 10,47% e Huambo e Lunda Sul com 4,65%, cada.

Na variável profissional/mestre de obra indica-se Benguela com 21,68%, Uíge com 14,10%, Luanda com 12,33% e Cabinda com 8,72%, respectivamente, conforme o documento, reforçando que na categoria Familiar menciona-se Bié com 18,18%, Cuanza Sul com 34,96%, Huambo com 14,63% e Huíla com 9,76%.

Segundo o Boletim do INE, os destinos das obras são classificados por obras residenciais (habitação) com 3 356 e não residenciais (constituído por indústria, comércio, hospitais, escolas, escritórios, igrejas e hotéis) com 179.

O INE explica que a interpretação destas categorias é feita por província, onde, na residencial destacam-se Benguela com 21,48%, Uíge com 14,18%, Luanda com 11,98%, Cabinda com 8,70%, respectivamente.

Na categoria não residencial ressalta-se Luanda com 16,20%, Cuanza Sul e Lunda Sul com 12,29% cada, Bengo e Cabinda com 11,17%, cada, Zaire com 10,61% e Uíge com 6,70%.

O Instituto reforça que as províncias que concentram maior área bruta em metros quadrados, no trimestre em análise, são as do Zaire com 268 335,00, Luanda com 102 928,00, Lunda Sul com 98 421,00, Cuanza Sul com 85 060,8 e Bié com 57 616,00, representando 30,89%, 11,85%, 11,33%, 9,79% e 6,63% respectivamente.

A fonte diz que a área bruta por propósito, segundo a província está classificada em obras para habitar, uso próprio e propósito misto.

Na categoria obras para habitar destacam-se Luanda com 20,87%, Lunda Sul com 13,08% e Bié com 11,27%.

Quanto à variável uso próprio, indica-se o Cuanza Sul com 41,21%, Zaire com 12,69%, Luanda com 9,31% e Luanda com 9,25%.

Na categoria propósito misto, destaca-se Zaire com 74,52%, Lunda Sul com 10,04% e Cuanza Norte com 3,73%.

A área bruta por tipo de construtor é classificada por empresa privada com um total de 377 361,88 m2, profissional/mestre de obra com um total de 441 553,57 m2 e Familiar com um total de 48 534,76 m2, com análise feita por categoria, segundo a província.

Para as obras por tipo de construtor, empresa privada, menciona-se as províncias do Zaire com 65,24%, Cuanza Sul com 15,61%, Uíge com 5,68% e Luanda com 3,57%, respectivamente.

Na variável profissional/mestre de obra realça-se Lunda Sul 20,76%, Luanda com 19,90% e Bié com 9,84%. Na Familiar encontra-se Bié com 29,22%, Huíla com 28,33%, Cuanza Sul com 16,99% e Huambo com 6,71%.

A área bruta por destino é classificada por obras residenciais e não residenciais, a sua análise está feita por província.

Na residencial são destacadas Zaire com 38,36%, Luanda com 12,78% e Lunda Sul com 8,23% . Na categoria não residencial indica-se Cuanza Sul com 28,57%, Lunda Sul com 21,55%, e Luanda com 8,77%.

No presente inquérito, os materiais de construção mais utilizados frequentemente estão distribuídos segundo a estrutura, parede, piso e tecto.

Na estrutura consta o “betão e ferro”, nas paredes “blocos”, nos pisos “torta de cimento e cerâmica” e no tecto “chapa de zinco”.

No que a recolha da força de trabalho envolvida na construção de edifícios no 2º Trimestre de 2023, o INE diz que a mesma está subdividida em três variáveis, nomeadamente permanente, subcontratada e não remunerada.

Acrescenta que, durante o período em análise, estiveram envolvidos na construção de edifícios trabalhadores, dos quais 1 732 permanentes, 466 subcontratados e 56 não remunerados.

Quanto ao efectivo de trabalho, os que possuem vínculo permanente apresentam uma redução de 63,87%, em relação ao 1º trimestre de 2023.

As obras em processo de construção no 2º Trimestre de 2023 declararam um custo médio mensal da mão-de-obra em kwanzas no valor de 92 milhões 789 mil.

Este custo está distribuído por residencial, com 74 milhões 28 mil kwanzas e não residencial com 18 milhões 761mil kwanzas.

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