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Angola regista redução de crimes violentos

Ministro do Interior, Eugénio Laborinho
Ministro do Interior, Eugénio Laborinho Imagens: Edições Novembro

Publicado às 11h14 16/04/2024 - Actualizado às 11h14 16/04/2024

Luanda - Angola registou uma redução dos crimes violentos, como homicídios, agressões sexuais e raptos, foi dado a conhecer, segunda-feira, em Luanda, pelo ministro do Interior, Eugénio Laborinho, durante a abertura do Conselho Consultivo Alargado do seu pelouro.

O ministro disse que, apesar da redução desta tipologia de crimes, é preciso os agentes redobrarem a vigilância aos crimes de extracção ilícita de recursos minerais estratégicos, cibernéticos, à pesca ilegal, furtos de bens públicos, contrabando de combustíveis e à imigração ilegal.

Sublinhou ser importante reforçar as acções de vigilância das fronteiras, reduzir os índices de criminalidade no geral e particularmente da sinistralidade rodoviária e melhorar os métodos de combate aos crimes económicos e financeiros.

Por outro lado, referiu-se, ao aumento de casos de justiça por mãos próprias, cometidos por alguns cidadãos, apontando como exemplo a morte do jovem músico gospel Calebe, no município do Cazenga, por populares. Por isso, apelou aos cidadãos a evitarem tal prática, porque o Estado tem órgãos vocacionados para fazer justiça.

Durante o Conselho Consultivo, Eugénio Laborinho frisou, ainda, que, com base nos dados estatísticos, o país registou um total de 16.290 crimes de natureza diversa, no primeiro trimestre deste ano.

Ao comparar com os dados do ano passado, disse que houve uma redução acentuada de menos 2. 077 crimes, tendo, por isso, considerado a situação de segurança pública de calma e sob o controlo das autoridades.

O Conselho Consultivo analisou também a situação de segurança pública, o novo Estatuto Orgânico do Ministério do Interior, a proposta de alteração pontual da Lei sobre o Regime Disciplinar do Pessoal da Polícia Nacional e o projecto de Lei sobre Condecorações da Polícia Nacional.

O encontro abordou, igualmente, o impacto no país do novo regime jurídico de isenção e simplificação de procedimento para a concessão de Vistos de Turismo e a proposta de regulamento do Observatório Nacional contra o Terrorismo.

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