Quatro novas embarcações vão reforçar o sector marítimo


Luanda - O Sector Marítimo no país será reforçado com quatro novas embarcações de elevada performance para o Porto do Namibe, com chegada prevista para o primeiro trimestre de 2025, na sequência da assinatura de um contrato de financiamento com o Governo japonês.
O contrato rubricado no passado dia 5 de Abril, entre o Damen Shipyards Group e a Toyota Tsusho, contempla, também, a entrega de dois rebocadores ASD 2813, um Pushy Cat 1004 e um Stan Pilot 1905.
O ministro dos Transportes, Ricardo D’Abreu, que considera os portos e a actividade de navegação especialmente relevantes para alavancar o desenvolvimento dos corredores económicos nacionais, mostra-se satisfeito com os resultados desta parceria, inclusive porque, no segundo semestre deste ano, será lançado o concurso internacional para a concessão da gestão do Corredor Sul, do qual o Porto do Namibe é parte integrante.
"Os portos são uma parte fundamental da equação do desenvolvimento das economias dos países que têm na água um meio de transporte, quer de passageiros quer de carga geral e contentorizada", afirmou.
Disse que ter portos eficientes é determinante para a competitividade de Angola e para a sua melhor integração nas cadeias logísticas globais, assim como nos circuitos comerciais internacionais.
"Reforçar, no primeiro trimestre de 2025, a operação e a eficiência do Porto do Namibe significa criar mais-valias acrescidas para o Corredor Sul, que colocaremos a concurso no decorrer do segundo semestre deste ano”, sublinhou.
O projecto de desenvolvimento portuário da zona Sul do país inclui, entre outras medidas, a ampliação do terminal de contentores do Namibe e a construção de um novo terminal, para permitir que navios de maior dimensão e de maior calado façam escala no Porto do Lobito, e aumentem a sua capacidade de movimentação de carga.
De acordo com uma nota que o JA Online teve acesso, no seguimento da assinatura e cumprimento deste contrato, prevê-se que a dinamização da actividade portuária crie nesta região mais oportunidades de emprego e que capacite o país para poder operar de forma mais independente no transporte das mercadorias importadas e exportadas, reduzindo os custos de transporte e impulsionando, também por essa via, o crescimento da economia nacional.