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Governo angolano afasta suspeitas de casos de varíola do macaco

Varíola dos macacos
Varíola dos macacos Imagens: DR

Redacção

Publicado às 13h25 05/07/2024 - Actualizado às 13h25 05/07/2024

Luanda – O Ministério da Saúde reiterou, esta sexta-feira, que não tem registo de qualquer caso de varíola do macaco, em Angola, após exames efectuados a um caso suspeito, na província da Lunda Norte.

Num comunicado de imprensa, adiantou que o resultado dos exames laboratoriais do caso suspeito na província da Lunda Norte foi negativo e o adolescente, a sua família e comunidade não apresentam histórico de qualquer tipo de contacto com fontes de contágio.

O ministério esclareceu que as lesões cutâneas multiformes que o adolescente, de 14 anos, apresenta, inicialmente associadas à varíola do macaco (monkeypox), não se confirmaram com os exames laboratoriais.

“Realçamos que há várias doenças que provocam lesões da pele e, em caso de ocorrência destas, deve recorrer-se imediatamente à unidade sanitária mais próxima para a devida investigação e diagnóstico”, esclarece o comunicado do Ministério da Saúde.

Na mesma nota recomenda-se aos cidadãos que cumpram com as medidas preventivas, como a lavagem frequente das mãos, evitar a caça e consumo de carne de macacos e roedores.

“Evitar a exposição directa à carne e sangue destes animais, evitar o contacto físico com pessoas que apresentem os sinais e sintomas acima referidos, bem como materiais e utensílios por eles usados (vestuário, roupas de cama, toalhas, pratos, copos, talheres, etc), usar luvas e roupas apropriadas durante o manuseio dos animais nos procedimentos de abate”, recomenda o documento.

A varíola do macaco é um vírus transmitido aos seres humanos a partir de macacos e roedores, que se manifesta através de febre, dor de cabeça, fadiga, dor muscular, erupções cutâneas generalizadas (lesões na pele), tendo um período de incubação de cinco a 21 dias.

Em Maio último, o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos alertou para o risco de uma versão mais mortal da varíola dos macacos na República Democrática do Congo (RDCongo), apelando a uma acção global urgente.

Durante 2023 e até Maio do corrente ano, cerca de 19 mil 900 casos da versão mais mortal do vírus foram registados em 25 das 26 províncias da República Democrática do Congo, resultando em pelo menos 975 mortes.

Assim, apelou a uma acção global urgente para ajudar aquele país nos seus esforços para conter o vírus, já que se receia a propagação da estirpe mortal a outros países, noticiou a agência de notícias espanhola EFE.

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