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Disseminação de notícias falsas coloca em risco a estabilidade social

Ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira
Ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira Imagens: Edições Novembro

Redacção

Publicado às 12h15 08/07/2024 - Actualizado às 12h15 08/07/2024

Luanda - O ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira, alertou, este domingo, que a rápida disseminação de "fake news" (notícias falsas) compromete a veracidade dos factos e coloca em risco a estabilidade social e a confiança nas instituições, bem como mancha o bom nome do pacato cidadão.

Numa publicação na sua página do Facebook, Mário de Oliveira salientou que as "fake news”, que significa em português notícias falsas, podem criar pânico e desinformar o público, especialmente em tempos de crise, por isso, recomendou, é cada vez mais essencial que cidadãos e profissionais da comunicação social adoptem uma postura responsável e ética.

Os órgãos de comunicação social têm um papel crucial na verificação dos factos e na disseminação de informações fidedignas, adiantou, salientando ser necessário reforçar o quadro legal para punir a disseminação de "fake news” e proteger a integridade da informação sem comprometer a liberdade de expressão.

"Urge a necessidade de se investir em campanhas de moralização e de educação para capacitar os cidadãos na identificação e no combate da desinformação, sobretudo as proliferadas a nível virtual, que carregam consigo, sempre, objectivos inconfessos", enfatizou.

A formação e a educação são fundamentais para o bom uso das redes sociais e da media online, escreveu o ministro angolano, tendo acrescentado que, em era da digitalização dos serviços, é importante promover um jornalismo digital com mais qualidade e que se baseie em princípios éticos e profissionais sólidos.

Defendeu a necessidade de se incentivar um relacionamento integrado entre as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e a Comunicação Social para garantir que as novas tecnologias sejam utilizadas no fortalecimento de uma comunicação verídica e responsável.

"Na qualidade de ministro do sector, reafirmo o compromisso do Governo angolano com a liberdade de imprensa, como um dos pilares para a democracia", reafirmou Mário de Oliveira.

A luta contra as "fake news” deve equilibrar-se com a protecção dos direitos fundamentais e a promoção de um debate público saudável, salientou, esclarecendo que enfrentar as "fake news” requer regulamentação, educação e responsabilidade colectiva para construir uma sociedade mais informada e resiliente.

Finalizou escrevendo que a integração das Tecnologias de Informação e Comunicação na Comunicação Social pode ser um aliado poderoso na promoção da disseminação de informações precisas e no combate a desinformação de forma eficaz.

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