Sociedade

Sociedade


PUBLICIDADE

Angola homenageada pela liderança na remoção de minas terrestres

Desminagem em Angola
Desminagem em Angola Imagens: DR

Redacção

Publicado às 13h18 25/09/2024 - Actualizado às 13h18 25/09/2024

Luanda - O ministro das Relações Exteriores, Téte António, enalteceu, esta segunda-feira, o apoio que a organização não governamental The Halo Trust, tem prestado a Angola ao processo de desminagem do território angolano.

Ao discursar num evento em homenagem à liderança de Angola na remoção de minas terrestres, em representação do Presidente da República, João Lourenço, o chefe da diplomacia angolana realçou o investimento na desminagem de cerca de 60 milhões de dólares que permitiu criar condições para catalisar investimentos significativos do sector privado e de outros parceiros.

Téte António sublinhou que as minas terrestres continuam a restringir o acesso as terras agrícolas, o que complica “a nossa capacidade de desenvolver grandes áreas do país", além de impedir ecoturistas de as visitar.

O evento, que se realizou à margem da 79ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas e que decorreu sob o lema "Celebrando o sucesso de Angola na promoção de oportunidades económicas, conversação e multilaterais para um futuro melhor", visou mobilizar a atenção da imprensa global, inspirar outros países afectados por minas terrestes e motivar as nações doadoras e o sector privado a investir no futuro de Angola.

Por seu turno, o Duque de Sussex, Príncipe Harry, destacou a liderança do Presidente João Lourenço, no processo de desminagem do país, que, nos últimos anos, já desminou milhares de hectares, permitindo o retorno da agricultura e do turismo a áreas anteriormente inacessíveis, devido as minas terrestres.

Durante o evento foi exaltado o papel dos sapadores angolanos, salientando-se o facto de mais de metade serem mulheres.

A Halo Trust é uma organização sem fins lucrativos, especializada na limpeza de escombros de guerras, como minas terrestres e armamentos que não explodiram, em zonas pós-conflito, estando implantada em Angola há 30 anos. 

PUBLICIDADE