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Campanha de vacinação contra o cancro do colo do útero começa em Fevereiro

Coordenação da campanha de vacinação
Coordenação da campanha de vacinação Imagens: DR

Redacção

Publicado às 12h35 31/12/2024 - Actualizado às 12h35 31/12/2024

Luanda - A campanha nacional de vacinação contra o cancro do colo do útero começa no mês de Fevereiro de 2025 e prevê imunizar 2,1 milhões de meninas dos 9 aos 12 anos, em todo o país, segundo apurou o JA Online.

No âmbito da preparação da campanha, indica a fonte, o Ministério da Saúde realizou, segunda-feira, em Luanda, o primeiro encontro de coordenação da operação, que tem como objectivo reduzir a morbilidade, mortalidade e graves problemas para a vida das mulheres e suas famílias, causados pelo Cancro do Colo do Útero (CCU), visando à sua eliminação enquanto problema de saúde pública.

Na primeira etapa prevê-se vacinar 95% das meninas do Sistema de Educação, com uma dose de vacina bivalente contra o HPV. A segunda etapa é de vacinação fora do sistema normal de ensino, com o objectivo de imunizar 80% das meninas, dos 9 aos 12 anos, num período de 5 a 10 dias.

Inicialmente, será feito um pré-registo e registo digital individual das escolas, das meninas e das equipas de vacinação. Posteriormente serão criados 75 Postos de Vacinação de Alto Rendimento (PVAR) nas 21 províncias de Angola.

A campanha integra técnicos dos departamentos ministeriais da Comissão Multissectorial, parceiros, representantes de associações de pais, encarregados de educação e organizações da sociedade civil.

Ainda no mesmo dia, a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, recebeu, em audiência, os membros do Consórcio FLAME Angola, com vista à promoção da advocacia e formação da consciência para a erradicação da malária, actualmente sob a liderança do Conselho de Igrejas Cristãs em Angola (CICA).

Este movimento ecuménico constitui uma rede nacional, que integra as Igrejas Anglicana e Católica, através da Cáritas de Angola, e reúne líderes religiosos de diferentes sensibilidades e crenças, com o objectivo de apoiar o Executivo angolano na implementação de políticas públicas de impacto em acções de combate à malária.

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