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Plantação de mangues assinala Dia Nacional do Ambiente

Zona de mangais
Zona de mangais Imagens: DR

Redacção

Publicado às 14h56 02/02/2025

Luanda - A plantação de cerca de mil e 500 mangues, na comunidade do Tapo, Ramiros (província de Luanda), marcou as comemorações do Dia Nacional do Ambiente, assinalado a 31 de Janeiro último.

Promovida pela Ministério do Ambiente, a iniciativa reuniu membros de várias organizações não-governamentais e da sociedade civil, visando alertar a população sobre a importância dos mangais nas zonas costeiras.

A ministra do Ambiente, Ana Paula de Carvalho, aproveitou a ocasião para sublinhar ser intenção do sector que dirige continuar a desenvolver acções do género, não só em relação aos mangais, mas também no reflorestamento de zonas onde haja um elevado índice de desmatamento.

Realçou o projecto que está a ser desenvolvido por uma cooperativa das Forças Armadas Angolanas (FAA), que se propõe, anualmente, plantar cinco milhões de árvores, estando igualmente a preencher quatro importantes florestas do país, localizadas nas províncias do Bié, Huambo e Huíla.

Ana Paula de Carvalho salientou ser intenção do seu ministério revitalizar alguns centros agro-ecológicos, com o desenvolvimento de acções de plantação de mais árvores, por forma a melhorar o oxigénio no meio.

Localizados nas províncias de Cabinda, Namibe, Huambo e Cuando, os centros agro-ecológicos já foram inspeccionados pelo Instituto Nacional de Gestão Ambiental (INGA), prevendo-se a assinatura de um memorando com a cooperativa das FAA.

Disse ser pretensão incentivar as pessoas para o hábito de plantar árvores nas zonas de residência, tendo apelado também a uma melhor gestão do resíduos, assim como ao hábito de selecção e separação dos reutilizáveis, como plástico, cartão, garrafas de vidro, material ferroso, entre outros, à excepção dos orgânicos.

Reconheceu que um melhor tratamento dos resíduos vai ajudar a combater o surgimento de doenças.

Recordou o novo programa lançado pelo Ministério do Ambiente, denominado “mala de acção climática”, que visa actualizar os conteúdos dos livros e manuais didácticos do ensino primário, com incidência nas disciplinas de Matemática, Estudo do Meio Ambiente e Língua Portuguesa, fazendo com os alunos, desde os primeiros anos escolares, entendam a importância das mudanças climáticas e o que deve ser feito pela protecção do meio ambiente.

Destacou, entre as acções desenvolvidas, a acção formativa dirigida aos fiscais ambientais da Reserva Natural do Luando, onde se encontra o santuário da Palanca Negra Gigante, a validação da Estratégia Nacional de Biodiversidade e a realização da primeira Conferência Internacional da Biodiversidade e Áreas de Conservação.

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