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Registados mais de três mil crimes de contrabando de combustíveis em 2024

Contrabando de combustíveis
Contrabando de combustíveis Imagens: verangola.net

Redacção

Publicado às 12h54 28/02/2025 - Actualizado às 12h54 28/02/2025

Luanda - Três mil e 44 crimes de contrabando de combustíveis foram registados, em todo o país, no ano passado, deu a conhecer, esta quinta-feira, em Luanda, o director Nacional de Investigação de Ilícitos Penais da Polícia Nacional, José Cunha da Piedade.

José da Cunha Piedade, que falava durante a reunião dos titulares dos órgãos que intervêm na administração da justiça, revelou que estão detidos dois mil 485 suspeitos pela pratica dos crimes.

Segundo disse, a província do Zaire lidera com mil 383 casos, seguida de Cabinda com 654 e Moxico com 250.

Sublinhou que, entre os detidos suspeitos da prática de crime de contrabando de produtos petrolíferos, dois mil 236 são de nacionalidade angolana e 249 estrangeiros, tendo sido abertas duas mil e 31 participações remetidas ao Ministério Público, que resultaram em mil 848 processos crime.

Por seu lado, o procurador-geral adjunto, Gilberto Mizalaque, afirmou que os processos de mineração de criptomoedas estão a ganhar contornos preocupantes, em todo o país, porque tem sido um meio para o branqueamento de capitais e provoca um excessivo consumo de energia eléctrica, pelo que o Estado angolano criminalizou a actividade.

Revelou estarem abertos vários processos, em todo o território nacional, no âmbito do combate ao fenómeno.

Os titulares dos órgãos que intervêm na administração da justiça determinaram que se deve imprimir maior celeridade na tramitação dos processos de contrabando de produtos petrolíferos, visando evitar a depreciação dos meios apreendidos, bem como permitir que os mesmos sejam declarados perdidos a favor do Estado, nos termos da Lei.

Das recomendações saídas da reunião, destaca-se a da promoção de um programa formativo urgente para juízes, procuradores e agentes do Serviço de Investigação Criminal (SIC) e do Departamento de Investigação de Ilícitos Penais para aprimorarem conhecimentos sobre crime de mineração de criptomoedas.

Participaram na reunião o presidente do Conselho Superior da Magistratura Judicial (CSMJ), o Procurador-Geral da República, o ministro da Defesa, os secretários de Estado do Interior e da Justiça, entre outras individualidades.

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