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Primeira-dama destaca papel da mulher na história de Angola

Primeira-dama destaca papel da mulher na história de Angola
Primeira-dama destaca papel da mulher na história de Angola Imagens: DR

Redacção

Publicado às 16h58 08/03/2025

Luanda – A primeira-dama da República, Ana Dias Lourenço, lembrou, neste sábado, que as mulheres desempenharam um papel crucial na luta pela liberdade, justiça, paz e democracia ao longo da história de Angola.

Ana Dias Lourenço fez esta afirmação em Luanda, no colóquio sobre “o papel da mulher na luta pela independência nacional”, promovido pelo Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher (MASFAMU), no quadro dos 50 anos da independência de Angola, a ser assinalados a 11 de Novembro próximo.

Segundo a primeira-dama, as mulheres desempenharam um papel fundamental na história de Angola, ao longo dos 50 anos de independência, com exemplos de resistência e bravura.

Disse que neste período foram registadas grandes mudanças e transformações sociais, políticas, económicas e culturais no país, tendo a mulher como uma protagonista central em muitos desses avanços.

Enfatizou que muitas mulheres se envolveram activamente nas organizações de resistência contra o regime colonial português, inclusive desempenhando funções de combatentes.

Salientou que a luta de libertação também foi um momento de afirmação da mulher angolana, porquanto mostraram capacidade de liderança e coragem.

A Primeira-dama destacou nacionalistas como Deolinda Rodrigues de Almeida, Irene Cohen, Lucrécia Paim, Engracia dos Santos, Teresa Afonso, Otília Ferreira, Maria Mambo Café, Margarida Chipenda, Guida Ferreira, Maria Rute Neto, Rodé Teresa Máquina Gil, Luísa Pereira, Luzia Pereira de Sousa Inglês, entre outras que, naquela altura, romperam com os estereotipos impostos pela sociedade patriarcal.

Lembrou que o papel dessas mulheres foi fundamental nas frentes de combate, ajudando na mobilização e na criação de redes de apoio.

“Apesar da maioria dos líderes da luta de libertação serem homens, algumas dessas mulheres chegaram à posição de destaque dentro das organizações em que desempenhavam as funções. Elas foram importantes na luta armada quanto na construção de um movimento de emancipação das mulheres angolanas”, acrescentou.

Sobre o cóloquio, aventou ser uma forma de reafirmar o compromisso com a memória histórica do país e a importância de destacar o legado das mulheres que, em diferentes frentes e com diferentes armas, contribuíram para uma Angola independente, soberana, em paz e em constante evolução.

“É uma oportunidade ímpar de celebrarmos e reconhecermos o valor indiscutível das mulheres na construção do nosso país”, disse

O certame proporcionou uma homenagem simbólica às mulheres que se destacaram ao longo destes 50 anos, nos mais diversos domínios da vida política, económica e social do país.

O evento contou com a participação das presidentes da Assembleia Nacional, Carolina Serqueira, do Tribunal Constitucional, Laurinda Cardoso, da ministra de Estado para a Área Social, Maria do Rosário Bragança, do ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, da ministra da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, Paula do Sacramento Neto, entre outros.

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