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Parlamentares reforçam combate à violência contra a mulher

Presidente do Grupo de Mulheres Parlamentares, Teresa da Silva Neto
Presidente do Grupo de Mulheres Parlamentares, Teresa da Silva Neto Imagens: Assembleia Nacional

Redacção

Publicado às 12h16 11/03/2025

Luanda - A presidente do Grupo de Mulheres Parlamentares, Teresa da Silva Neto, destacou, esta segunda-feira, os avanços alcançados em matéria de protecção e promoção dos direitos da mulher, e reconheceu que ainda há desafios a superar.

Entre as principais conquistas, apontou a aprovação de leis que visam proteger as mulheres, incluindo legislação contra a violência doméstica, tendo realçado o trabalho desenvolvido pelo Grupo de Mulheres Parlamentares na promoção de acções de sensibilização e capacitação de mulheres e meninas sobre os seus direitos, particularmente nas províncias de Benguela e Malanje.

No contexto da discussão do Orçamento Geral do Estado, Teresa Neto explicou que o parlamento tem trabalhado em articulação com os parceiros sociais, ouvindo as suas preocupações e procurando garantir que as necessidades das mulheres sejam tidas em conta, esclarece uma nota inserida no site da Assmbleia Nacional.

A deputada referiu que tem havido um esforço para assegurar que o orçamento contemple áreas fundamentais para o empoderamento feminino, como a agricultura familiar, tendo reconhecido que nem sempre os recursos são suficientes para responder a todas as necessidades.

“O nosso papel é advogar, influenciar, e sabemos que nem sempre conseguimos incluir tudo o que gostaríamos no orçamento. Mas quanto mais falamos sobre estes temas, maior é a sensibilização e, gradualmente, vemos melhorias”, sublinhou.

Teresa Neto abordou também o problema da violência na sociedade, tendo salientado que não se trata apenas de uma questão de género, recordando que “a violência afecta tanto mulheres como homens e crianças".

O mais importante é que todos nos consciencializemos sobre a necessidade do diálogo para prevenir estas situações”, acrescentou.

Enfatizou a necessidade de a sociedade angolana recuperar os seus valores de solidariedade, apelando para se evitar a indiferença, porque, lamentou, "muitas vezes, vemos um acto de violência e, em vez de intervir, preferimos filmar e divulgar. Precisamos ser mais humanos, mais solidários, como sempre fomos”.

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